Eis que numa tarde comum de fiscalização na movimentada BR-163, no oeste do Pará, agentes da PRF se deparam com uma cena no mínimo peculiar: uma lancha de luxo, daquelas que chamam atenção até em dia de pescaria, sendo transportada por um caminhão numa estrada que mais parece um forno a céu aberto.
Parece coisa de filme, mas foi pura realidade. A embarcação, um modelo Astral 650 valued em nada menos que R$ 350 mil, tinha um pequeno detalhe – digamos, burocrático – que saltou aos olhos dos policiais: a documentação simplesmente não batia. Aí, meu amigo, o negócio ficou feio para os envolvidos.
Dois homens foram detidos na hora, tentando explicar o inexplicável. A lancha, que pertencia a uma empresa de Sinop, no Mato Grosso, havia sido furtada no final de agosto – e agora reaparecia a centenas de quilômetros dali, como se nada tivesse acontecido.
Operação de Rotina Vira Investigação
O que começou como mais uma blitz comum terminou com dois indivíduos na cadeia e um bem de alto valor de volta aos seus legítimos donos. Os agentes, desconfiados com as inconsistências nos papéis, não hesitaram: consultaram o sistema e… surpresa! A embarcação constava como roubada.
Os dois suspeitos, que obviamente não esperavam por aquela virada nos acontecimentos, foram levados para a delegacia. A lancha, apreendida em perfeito estado, aguarda agora os trâmites legais para ser devolvida.
Mais um caso que prova como a ostentação desmedida – principalmente quando acompanhada de documentação furada – acaba sendo a melhor pista para a polícia. Quem diria, não?
