
Era por volta das 9h da manhã dessa sexta-feira, 12, quando a rotina tranquila da orla de Santarém foi interrompida por uma ação que deixou mais de uma pessoa de queixo caído. Um homem, cuja identidade ainda não foi divulgada, foi flagrado — pasme — com nada menos que 35 pacotes de crack escondidos… sabe onde? Quase que à vista de todos, pertinho da movimentada Feira do Peixe.
Pois é. A Polícia Civil do Pará tava em operação de rotina, mas de rotina mesmo não teve nada. Os agentes notaram um comportamento estranho, aquele jeito nervoso, a mão indo e voltando no bolso. Desconfiaram. E não é que a intuição tava certa?
A abordagem foi rápida, direta, sem chance pra reação. Revistaram o suspeito e… lá estavam. Trinta e cinco porções da droga, prontinhas pra venda. Alguém ainda duvida que o crime tá tentando se infiltrar até nos pontos mais simbólicos da cidade?
Não foi por acaso: operação tinha alvo certo
O que parecia ser apenas mais uma fiscalização de praxe, na verdade, era parte de uma investigação maior. A PC-PA já vinha de olho no suspeito há tempos. Ele era, digamos, “conhecido” das investidas anteriores. Dessa vez, não escapou.
— A gente não tava ali por acaso — comentou um dos policiais envolvidos, que preferiu não se identificar. — É resultado de muito trabalho de inteligência. E infelizmente, confirma que a região da orla ainda é alvo constante do tráfico.
O local é justamente um dos cartões-postais de Santarém. Point de famílias, turistas, trabalhadores. E agora, palco de mais um capítulo dessa guerra silenciosa — mas tão visível — contra as drogas.
E agora, o que acontece?
O homem foi levado para a delegacia, onde deve responder por tráfico de drogas. A pena? Pode chegar a 15 anos, viu? Mas além disso, a apreensão tira de circulação uma quantidade significativa de entorpecentes. São 35 doses a menos nas mãos de quem destrói vidas.
A população que passava pelo local mal pôde acreditar. “A gente vem pra cá pra pescar, distrair, e descobre que tava rolando isso do lado”, disse um senhor que preferiu não se identificar. É ou não é pra ficar de olho aberto?
A operação segue em andamento. Policiais acreditam que o detido não agia sozinho. Novas ações são esperadas ainda esta semana. Fica o alerta: a polícia tá de olho. E a população também deveria estar.