
Numa investida que pegou de surpresa a criminalidade local, a Polícia Militar de Oriximiná, no oeste do Pará, descortinou um cenário preocupante nesta segunda-feira (8). Mais de dois quilos de entorpecentes – um arsenal que incluía maconha, cocaína e a devastadora crack – foram arrancados das ruas. Dois indivíduos, suspeitos de gerir esse comércio ilegal, agora respondem pelas investigações.
Pois é, meus amigos. A operação, que ainda segue de vento em popa, mirou especificamente um ponto de venda notório no Bairro Jardim Coração. Por volta das 14h, os PMs botaram o pé na porta e não deram moleza. O resultado? Apreensões que surpreendem até os mais veteranos.
O que foi apreendido?
- Maconha: 1,8 kg – uma quantidade que, nas mãos erradas, alimenta toda uma cadeia de destruição.
- Cocaína: 150 g – pó que destrói vidas e famílias em poucas tragadas.
- Crack: 85 g – a forma mais cruel e viciante, responsável por arrasar futuros.
- Material para embalagem: sacos plásticos e uma balança de precisão – instrumentos do crime, tão importantes quanto a droga em si.
Não foi uma ação qualquer, sabem? Foi fruto de muito trabalho de inteligência, de ouvidos no chão e paciência de jogar. A PM vinha monitorando a região há tempos, e a hora certa chegou. Dois homens, cujos nomes ainda não foram divulgados – afinal, a justiça precisa seguir seu curso –, foram levados para a Delegacia de Polícia Civil local. Lá, a história deles será escrita nos autos do inquérito.
O que me deixa pensativo é o volume. Dois quilos! Isso não é para consumo próprio, claro. É negócio, é comércio do ilícito, é financiamento de mais violência. Cada grama apreendida é uma vida que pode ser poupada, uma família que não chora no canto.
E agora?
A operação não acabou. Longe disso. Os policiais seguem nas ruas, vasculhando, apertando, mostrando que a lei manda aqui. A população de Oriximiná pode – e deve – respirar um pouco mais aliviada. Mas é vigilância constante, pessoal. Denúncias anônimas seguem sendo uma ferramenta poderosa. Afinal, quem vive lá sabe o que não aparece no mapa.
Um trabalho silencioso, mas essencial. E que, pelo menos por hoje, deu um duro golpe na estrutura do tráfico na região.