Não é brincadeira, não. O Piauí virou palco de uma onda de furtos que deixaria até os mais experientes policiais de cabelo em pé. Só nos primeiros seis meses de 2025, mais de 30 indivíduos foram detidos por envolvimento em roubos de energia e cabos elétricos — um verdadeiro festival de ilegalidades que preocupa autoridades e população.
Segundo a Equatorial Energia, responsável pelo fornecimento no estado, os números são alarmantes. "A gente tá falando de prejuízos milionários", comenta um representante da empresa, que prefere não se identificar. E não é pra menos: além dos danos materiais, essas ações criminosas colocam vidas em risco — quem nunca viu um poste todo arrebentado depois de um furto?
Operações de combate
As forças policiais não ficaram paradas. Com operações relâmpago em várias cidades, conseguiram desbaratar quadrilhas especializadas nesse tipo de delito. Teresina, Picos e Parnaíba aparecem como os municípios com maior incidência — parece que os criminosos acham que no calor do Nordeste ninguém vai atrás deles. Ledo engano.
- Mais de 15 toneladas de cabos apreendidos
- Equipamentos de furto sofisticados encontrados
- Rede de receptação desmontada em três cidades
E olha que o problema não é novo, mas a sofisticação dos métodos surpreende. Tem gente usando até equipamentos profissionais pra desviar energia, coisa que antes só se via em filme.
Impacto na população
Enquanto isso, o cidadão comum paga o pato. Literalmente. "Minha conta veio o dobro no mês passado", reclama Dona Maria, aposentada de Teresina. Ela não está sozinha — muitos consumidores reclamam de oscilações na rede e aumentos inexplicáveis nas faturas.
Pra piorar, quando os cabos são furtados, bairros inteiros ficam no escuro. Já imaginou ficar sem energia por dias porque alguém quis ganhar uns trocados vendendo cobre? É de deixar qualquer um com os nervos à flor da pele.
A Equatorial garante que está investindo em tecnologia pra coibir esses crimes, mas admite: "É uma guerra diária". Enquanto isso, a recomendação é ficar atento e denunciar qualquer atividade suspeita — afinal, quem paga a conta no final somos todos nós.
