Numa tarde que parecia comum no interior do Tocantins, a rotina pacata de um distrito rural foi interrompida por sirenes e vozes de comando. Aos 54 anos, um homem — que até então vivia discretamente entre plantações e pastagens — viu sua vida virar de cabeça para baixo quando agentes invadiram sua propriedade.
E não era pouca coisa o que encontraram. Espingardas que mais pareciam saídas de um filme de faroeste, munhões de munição (dá pra acreditar?) e, claro, aquilo que nunca falta nesses casos: pacotes e mais pacotes de drogas prontos para o mercado negro.
O que rolou na operação?
Segundo fontes da polícia — aquelas que sempre falam "sob condição de anonimato" —, a ação foi resultado de semanas de investigação. Alguém resolveu abrir a boca (como sempre acontece nessas histórias) e denunciou atividades estranhas na região.
- 2 espingardas calibre 12
- Mais de 100 cartuchos de munição
- Diversas porções de maconha já embaladas
- Material para pesagem e embalagem
Não foi aquela cena hollywoodiana de tiroteio, graças a Deus. O suspeito — que agora enfrenta acusações de tráfico e posse ilegal de armas — foi pego de calças curtas, literalmente. Estava em casa, relaxando, quando a polícia chegou.
E agora, José?
O cidadão, cujo nome não foi divulgado (por enquanto), já está atrás das grades. A justiça tocantinense deve definir nos próximos dias se ele fica mesmo no xadrez ou se consegue algum tipo de liberdade. Enquanto isso, os vizinhos — aqueles que juraram nunca ter visto nada de errado — agora não param de comentar o caso no boteco da esquina.
Morador da região, que pediu para ser identificado apenas como "Seu Zé", soltou a pérola: "Aqui todo mundo conhece todo mundo, mas ninguém conhece ninguém de verdade, entende?" Pois é, Seu Zé. A gente entende perfeitamente.
