
Numa tarde que começou como qualquer outra em Salvador, o barulho de disparos interrompeu a rotina de um bairro residencial. Dois homens, ainda não identificados oficialmente, perderam a vida após uma perseguição que terminou em troca de tiros com agentes da lei.
Segundo testemunhas — que preferiram não se identificar, claro —, tudo começou quando uma viatura tentou abordar um veículo suspeito. Os ocupantes, ao invés de parar, aceleraram feito loucos pelas ruas estreitas da cidade. "Foi um filme de ação, mas daqueles que ninguém quer ver ao vivo", comentou um morador, ainda abalado.
O desenrolar da tragédia
A perseguição, que durou cerca de 15 minutos (uma eternidade nessas situações), terminou quando os fugitivos perderam o controle do carro numa curva fechada. Ao tentarem escapar a pé, o confronto armado começou — e terminou mal para os dois lados, diga-se.
Os policiais, que segundo a versão preliminar agiram em legítima defesa, não sofreram ferimentos graves. Já os suspeitos... Bem, essa história teve um final diferente. Um morador da região, que pediu para ser chamado apenas de "Seu Jorge", desabafou: "Todo dia é a mesma coisa nessa cidade. Quando não é bala perdida, é perseguição que termina em morte".
As consequências
O trânsito na região ficou caótico por horas, com ruas interditadas enquanto os peritos trabalhavam. Vizinhos reclamaram do barulho dos helicópteros — porque sim, até a aeronáutica entrou na dança. E enquanto isso, nas redes sociais, as teorias da conspiração já começavam a surgir.
A Secretaria de Segurança Pública da Bahia prometeu investigar o caso "com todo rigor". Mas você conhece esse script, não é? Promessas não faltam depois desses episódios. O que falta mesmo são mudanças concretas.
Enquanto isso, duas famílias choram seus mortos. E Salvador continua sendo Salvador — uma cidade linda, vibrante, mas que às vezes parece viver num eterno filme de violência.