Tragédia em Barbearia: Cliente é Morto por Engano em Ação Policial no Piauí
Cliente morto por engano em ação policial em barbearia

Imagine só: um cidadão comum, sentado na cadeira da barbearia, esperando seu corte de cabelo. De repente, o mundo desaba. Foi exatamente isso que aconteceu em Altos, cidade do interior do Piauí, nessa terça-feira (19) – uma cena que mais parece roteiro de filme policial, mas era dolorosamente real.

Segundo o delegado Fábio Santos, que comanda as investigações, a vítima – cuja identidade ainda não foi divulgada – não passava de um cliente na hora errada, no lugar errado. "Ele não tinha nenhum envolvimento com atividades criminosas", afirmou o delegado, com a voz pesada daqueles que testemunham tragédias evitáveis.

O Alvo Era Outro

Aqui é que a coisa fica ainda mais absurda. Os policiais – que agiam em uma operação de reintegração de posse, pasmem – estavam atrás do dono do estabelecimento. Sim, o barbeiro. Pelas informações que circulam, o tal barbeiro seria... bem, digamos que não era exatamente um exemplo de cidadão law-abiding.

Mas o que era para ser uma ação de reintegração de posse – algo que deveria ser burocrático, chato até – se transformou em um pesadelo. Os tiros começaram a ecoar naquele espaço pequeno, cheiro de loção pós-barba e drama. E no meio do fogo cruzado (ou não tão cruzado assim), o cliente levou a pior.

Reação Imediata e Perguntas que Não Calam

Os agentes, percebendo a cagada monumental – desculpe a franqueza, mas não tem outra palavra –, não fugiram. Levaram o homem ferido às pressas para o hospital. Mas era tarde. O estrago estava feito.

E agora? A pergunta que não quer calar: como é que uma operação dessas termina com um inocente morto? Que protocolos foram seguidos? Ou ignorados? O delegado garante que o barbeiro era mesmo o alvo, mas a pergunta fica pairando no ar, mais pesada que o gel para cabelo: a ação foi planejada minimamente bem?

O caso agora está sob a batuta da Delegacia de Homicídios de Teresina. E algo me diz – é só um palpite – que vai dar muito pano pra manga. Investigação aberta, promessas de apuração total... o roteiro de sempre depois que a merda já aconteceu.

Enquanto isso, uma família chora um ente querido que só queria um corte de cabelo. E uma cidade do interior se pergunta sobre justiça, segurança e o valor de uma vida perdida no meio de um erro grotesco.