
Eis que mais um capítulo da política paranaense ganha contornos de novela — e não dos bons. O deputado Romanelli, figura conhecida nos corredores do poder, acabou de fechar um daqueles acordos que deixam a população com a pulga atrás da orelha.
Parece que o tal "jeitinho brasileiro" encontrou morada no serviço público mais uma vez. O parlamentar — pasmem — conseguiu um acordo para não responder na Justiça por contratar uma suposta funcionária fantasma. Sim, aquela velha história de receber sem trabalhar, só que agora com cheiro de improbidade.
O que de fato aconteceu?
Detalhes escorrem como café passado na xícara furada:
- A suposta funcionária constava na folha de pagamentos
- Ninguém nunca viu ela bater ponto
- Documentos apresentados cheiravam a invenção criativa
E o mais curioso? O Ministério Público — que normalmente não brinca em serviço — aceitou um acordo onde Romanelli devolve parte do dinheiro e promete não repetir a... digamos, "artimanha".
Reações que falam mais que discurso
Enquanto isso, nas redes sociais:
- Uns chamam de "impunidade disfarçada de justiça"
- Outros defendem que "todo mundo merece uma segunda chance"
- E tem aqueles que já nem se surpreendem — "mais um dia normal no Brasil"
O que me faz pensar: será que se fosse um cidadão comum pegando atestado médico falso, o resultado seria o mesmo? Deixo a reflexão no ar.
Ah, o Paraná! Terra de araucárias, do barreado e agora — pelo visto — de acordos que dariam um ótimo roteiro para a próxima temporada de O Mechanismo. Só faltou o Wagner Moura no elenco.