Pois é, meus amigos — o Paraná nunca deixa a gente entediado, não é mesmo? Dessa vez, a polêmica veio direto do bolso — e das intenções — do deputado federal Ratinho Junior. O cara, que também é apresentador e sabe como ninguém chamar atenção, acaba de fazer história. Mas não do jeito que talvez você imagine.
Falo da maior compra de fuzis já registrada no estado. Dezenove. Isso mesmo, dezenove fuzis. Não são pistolinhas de festa junina, não. São equipamentos de alto calibre, do tipo que mexe com opinião pública, mexe com a segurança, e — claro — mexe no Twitter.
Mas por quê? E pra quê?
Bom, a justificativa oficial gira em torno de… segurança patrimonial. Sim, aquela velha história. Ratinho Junior alega que a aquisição é para proteger suas propriedades rurais — e aí a gente se pergunta: será que o interior paranaense tá assim, tão perigoso? Ou será que é exagero na dose?
Não é todo dia que um político — ainda mais famoso — faz um investimento desses. A transação, registrada tranquilamente no 6º Cartório de Registro de Títulos e Documentos de Curitiba, somou quase R$ 200 mil. Dinheiro de pinga, pra alguns. Dinheiro de guerra, pra outros.
E aí, o povo achou bonito?
Claro que não! As redes sociais — ah, as redes sociais — não perdoaram. De um lado, apoiadores batendo palma. Do outro, críticos questionando a mensagem que um negócio desses passa num país já cheio de violência.
Não é só uma compra. É um símbolo. Um recado. Ou, como diria minha avó: “Quem muito se arma, pouco se confia”.
E você, o que acha? Necessidade real ou exibicionismo perigoso?
