A tarde desta sexta-feira em Ponta Grossa não foi nada tranquila. Um motorista, cujo nome não foi divulgado, protagonizou uma cena digna de filme de ação - mas sem nenhum glamour. Tudo começou quando ele, visivelmente alterado, colidiu com não um, mas dois veículos estacionados.
E olha que a justificativa foi das mais criativas: ele insistia que estava sendo perseguido. Perseguição que, diga-se de passagem, existia apenas em sua mente alterada pelas drogas.
A confissão surpreendente
Quando a Polícia Militar chegou ao local, encontrou um cenário de destruição e um motorista claramente fora de si. Durante o atendimento, veio a bomba: o homem admitiu espontaneamente que havia usado crack antes de sair dirigindo pela cidade.
Não é todo dia que um condutor confessa esse tipo de coisa para os policiais, não é mesmo? A honestidade, nesse caso, não foi virtude - foi sua ruína.
As consequências chegando
Os agentes não tiveram dúvidas. Diante da confissão e do estado evidente de alteração mental, o sujeito foi detido na hora. Imagina só: você está tendo um dia normal e, de repente, um motorista drogado resolve transformar seu carro estacionado em um amassado?
Os veículos atingidos ficaram com avarias consideráveis. Felizmente - e isso é um alívio -, não houve feridos. Poderia ter sido muito pior, considerando que o indivíduo estava circulando sob efeito de entorpecentes.
O que diz a lei
Dirigir sob influência de drogas é crime gravíssimo, gente. O artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro é bem claro sobre isso. As penas? Podem chegar a até três anos de detenção, além de multa e suspensão do direito de dirigir.
E tem mais: o condutor ainda responderá por danos materiais aos proprietários dos veículos avariados. Ou seja, a conta dessa aventura alucinada vai sair cara.
O caso serve como alerta para um problema que infelizmente ainda vemos por aí: gente que acha que pode misturar drogas com direção. Não pode. O resultado está aí - e poderia ter sido trágico.
