Árvore destrói carro no PR e dono recebe indenização após nome sujo por IPVA
Árvore destrói carro e dono leva nome sujo por IPVA no PR

Imagine a cena: você está de boa, a vida segue seu rumo, quando — puf! — uma árvore resolve dar o ar da graça em cima do seu carro. Foi mais ou menos isso que aconteceu com um paranaense, que além do prejuízo material, ainda se viu enrolado numa sinuca de burocracia por causa do IPVA. Só que, felizmente, a Justiça entrou em cena para virar o jogo.

O caso, digno de roteiro de filme de comédia pastelão (se não fosse trágico), começou quando uma árvore — dessas que a gente nem imagina que pode cair — decidiu que o carro do cidadão seria seu almoço. Resultado? Veículo transformado em lata. Até aí, azar do destino, né? Mas o bicho pegou mesmo foi depois.

IPVA de carro fantasma

Com o carro irreconhecível, o proprietário achou que estava livre das obrigações tributárias. Ledo engano! O governo estadual, em sua sabedoria infinita, continuou cobrando o IPVA — e, como o cara obviamente não pagou por algo que não existia mais, seu nome foi parar no SPC sem dó nem piedade.

"É de cair o cu da bunda", diria qualquer um. O homem tentou resolver na boa, explicando que não fazia sentido pagar imposto sobre um amontoado de ferro retorcido. Mas o sistema, ah, o sistema... parece que foi programado por um robô dos anos 80. Nada feito.

Justiça entra em campo

Foi preciso entrar na Justiça para provar o óbvio: não se cobra IPVA de um carro que virou obra de arte abstrata. O juiz, mais lúcido que os sistemas automatizados, deu ganho de causa ao proprietário — que, além de limpar o nome, ainda vai receber uma indenização pelos transtornos.

Detalhe curioso: o valor da indenização não foi revelado, mas deve cobrir — com folga — aquela cervejinha que ele certamente precisou tomar para aguentar esse rolo todo. E olha que nem falamos dos custos com advogado...

Moral da história

Esse caso deveria ser estudado em cursos de administração pública. Mostra como a teimosia burocrática pode criar problemas onde não existiam. E de quebra, serve de alerta: se uma árvore cair sobre seu carro, corra atrás dos seus direitos antes que o sistema te engula.

No fim, o cidadão até saiu no lucro — mas ninguém deveria precisar processar o Estado para provar que 2+2=4. Ou que carro destruído não paga IPVA. A vida, às vezes, insiste em nos dar aulas de paciência.