Numa ação que parece saída de um roteiro de cinema – mas com a seriedade crua da vida real – a Polícia Civil do Rio prendeu quatro integrantes de uma quadrilha especializada em roubar farmácias. A operação, que rolou na Zona Norte da cidade, pegou os suspeitos de surpresa, literalmente com a mão na massa.
O negócio era bem organizado, sabiam exatamente o que fazer. Segundo as investigações, o grupo escolhia estabelecimentos farmacêuticos como alvo, agia rápido e sumia antes que qualquer reação pudesse ser tomada. Uma verdadeira dor de cabeça para os comerciantes e um risco para quem estava no local no momento dos crimes.
Mas a sorte – ou a falta dela – dos assaltantes acabou. A polícia, de olho no bando há um tempo, fez a investida no momento certo. Dois carros usados pela quadrilha foram apreendidos, além de uma quantia em dinheiro que, imagina-se, seria proveniente dos golpes. Detalhe: um dos veículos tinha até blindagem, o que mostra o nível de preparo (e o investimento errado) deles.
A operação não foi um mero acaso. Fruto de um trabalho de inteligência e acompanhamento, a prisão em flagrante mostra a eficiência do trabalho policial quando as peças se encaixam. Os quatro agora respondem pelos crimes – e a população, pelo menos por enquanto, fica um pouco mais tranquila.
É aquele velho ditado: o crime não compensa. E no Rio, uma cidade que já viu de tudo, mais um capítulo de violência é fechado com a ação da lei. Resta torcer para que a justiça seja rápida e eficaz.
