Operação da PF em Viracopos desmonta esquema milionário de importação ilegal de eletrônicos
PF em Viracopos: esquema milionário em eletrônicos

Era um dia comum no aeroporto de Viracopos, mas os agentes da Polícia Federal tinham planos bem diferentes do habitual. Na verdade, vinham preparando essa operação há meses — e o resultado foi explosivo.

Imagine só: uma empresa que deveria estar importando componentes eletrônicos de forma legal, mas que encontrou brechas no sistema para declarar valores bem abaixo do real. O golpe era simples, mas eficaz. E lucrativo, muito lucrativo.

Como funcionava a artimanha

Os investigados — e aqui a gente precisa falar com todas as letras — montaram um esquema que faria qualquer contador honesto tremer na base. Eletrônicos que valiam milhares de reais eram declarados como se fossem produtos de baixo valor. A diferença? Ficava no bolso deles, claro.

Os policiais federais executaram nada menos que cinco mandados de busca e apreensão só nesta terça-feira. A operação, batizada de 'Subfaturamento Eletrônico', mirava diretamente uma empresa que atuava no aeroporto de Viracopos. E olha que o negócio não era pequeno: estamos falando de um prejuízo que beira os milhões para os cofres públicos.

Os números que assustam

O que mais choca nesse caso — além da ousadia, é claro — é a dimensão da fraude. A Receita Federal calcula que o subfaturamento praticado pela empresa causou uma evasão fiscal que deixaria qualquer contribuinte de cabelo em pé. E nós, cidadãos comuns, é que pagamos a conta no final.

Os agentes apreenderam documentos, computadores e, claro, os tais produtos eletrônicos que eram o centro da fraude. A investigação começou ainda em 2024, quando fiscais mais atentos notaram algo de errado nas declarações de importação. Demorou, mas a justiça chegou.

É impressionante como esses esquemas conseguem se manter por tanto tempo. Você já parou para pensar quantos impostos deixamos de arrecadar por causa de golpes como esse? A conta não fecha para ninguém — exceto para os envolvidos, é claro.

O que diz a lei

Os investigados agora enfrentam acusações sérias: crime contra a ordem tributária e falsidade ideológica. São crimes que podem render — pasmem — até oito anos de prisão. E olha que ninguém vai conseguir escapar dizendo que 'não sabia'. A PF garante que as provas são sólidas como rocha.

O que me deixa realmente intrigado é como alguém acha que pode burlar o sistema indefinidamente. Com a tecnologia atual e a sofisticação dos sistemas de fiscalização, é questão de tempo até serem pegos. Mas parece que a ganância fala mais alto.

A operação segue em andamento, e os policiais federais não descartam novas prisões. O aeroporto de Viracopos, que já é um dos mais movimentados do interior paulista, agora vira palco de mais um capítulo na luta contra a sonegação fiscal.

Enquanto isso, nós ficamos aqui pensando: será que um dia vamos ver o fim desses esquemas? Difícil dizer, mas operações como essa mostram que pelo menos alguém está tentando botar ordem na casa.