Numa manhã que começou com o céu ainda escuro, a Polícia Federal botou o pé no acelerador e desmontou um esquema que tava tirando o sono das autoridades há tempos. Na Paraíba, não foi pouco não — apreensão de drogas, grana pra caramba e até uns mimos de luxo que deixariam qualquer um de queixo caído.
Segundo fontes que acompanharam a operação de perto, os alvos não eram amadores. Tinha gente fina envolvida, gente que achou que dava pra esconder o jogo debaixo do tapete. Mas, como diz o ditado, por mais longo que seja o verão, o inverno sempre chega.
O que caiu na rede:
- Drogas em quantidade pra abastecer meio estado — e olha que a Paraíba não é pequena
- Dinheiro vivo que dava pra comprar uma frota de carros zero
- Documentos que provam como o esquema funcionava, com direito a contabilidade criativa
Não foi operação de meia-tigela não. Os agentes trabalharam meses, seguindo cada fio dessa teia até chegar nos caras que puxavam os fios. E olha que alguns desses caras tinham até cara de santinho — mas, como se vê, aparência engana.
Um delegado que pediu pra não ser identificado soltou a braba: "Quando a gente pensa que já viu de tudo, aparece um esquema mais elaborado. Mas dessa vez, o jogo virou".
Como o esquemo funcionava?
Parece roteiro de filme, mas era a vida real: as drogas chegavam por rotas que mudavam constantemente, o dinheiro sujo era "limpo" através de negócios que pareciam legítimos — alguns até com CNPJ bonitinho. Tinha de tudo: desde lojinhas de fachada até investimentos em imóveis de alto padrão.
E os caras não economizavam na criatividade — usavam até criptomoedas pra tentar despistar. Mas, no final, o xadrez foi ganho pelas peças brancas.
Moradores das áreas onde as ações rolaram ficaram assustados com o movimento. "Nunca imaginei que tava rolando isso aqui do lado", confessou uma senhora que prefere não se identificar. Outros, mais desconfiados, já tinham percebido que algo não batia certo.
Agora, o que todo mundo quer saber: será que essa operação vai cortar o mal pela raiz, ou é só mais um capítulo nessa história sem fim? Só o tempo — e o trabalho incansável das autoridades — vai dizer.
