PCC alugou casa perto de promotor para vigiar rotina; modelo e filha morrem intoxicadas
PCC vigiava promotor; modelo e filha morrem intoxicadas

Uma investigação da polícia de São Paulo revelou um esquema de monitoramento sofisticado montado por integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) contra um promotor de Justiça. Os criminosos chegaram a alugar uma residência a menos de um quilômetro de distância da casa do representante do Ministério Público para acompanhar todos os seus movimentos.

Operação de vigilância meticulosa

De acordo com as investigações, a facção criminosa mantinha uma vigilância constante sobre a rotina do promotor, incluindo seus horários de saída e chegada em casa, trajetos habituais e atividades cotidianas. A proximidade da casa alugada permitia que os criminosos observassem todos os movimentos do alvo sem levantar suspeitas.

As autoridades consideram a descoberta extremamente grave, pois demonstra o nível de organização e ousadia do grupo criminoso, que não hesita em mirar representantes do sistema de Justiça.

Tragédia familiar em meio às investigações

Enquanto as investigações sobre o monitoramento do promotor avançavam, uma tragédia familiar chocou a capital paulista. Uma modelo de 25 anos e sua filha de apenas 4 anos foram encontradas mortas dentro do próprio apartamento, vítimas de intoxicação por monóxido de carbono.

Segundo o laudo preliminar da polícia, a causa das mortes foi a inalação do gás tóxico. As investigações sobre as circunstâncias exatas do incidente continuam em andamento, mas tudo indica que se trata de um trágico acidente doméstico.

Risco silencioso e fatal

O monóxido de carbono é conhecido como "o assassino invisível" por ser um gás incolor, inodoro e extremamente perigoso. A intoxicação ocorre frequentemente devido a problemas em equipamentos domésticos como aquecedores, fogões ou sistemas de aquecimento mal instalados ou com manutenção inadequada.

As duas vítimas foram descobertas sem vida por familiares que estranharam a falta de contato. O caso serve como um alerta sobre a importância da manutenção preventiva de equipamentos e da instalação de detectores de monóxido de carbono em residências.

Operações em andamento

As investigações sobre o caso do promotor monitorado pelo PCC seguem sob sigilo, com a polícia trabalhando para identificar todos os envolvidos na operação de vigilância. Paralelamente, as autoridades buscam entender as motivações por trás do monitoramento e se havia planos concretos contra o representante do Ministério Público.

O caso da modelo e de sua filha também continua sendo apurado, com peritos examinando minuciosamente o local do ocorrido para determinar a origem do vazamento do gás que causou a tragédia familiar.