
Uma operação conjunta das forças de segurança de Mato Grosso resultou na prisão de quatro pessoas suspeitas de integrar uma organização criminosa especializada em criar empresas de fachada. O esquema, que envolvia mais de 60 companhias fictícias, tinha como objetivo lavar dinheiro e cometer fraudes fiscais em grande escala.
Como funcionava o esquema
De acordo com as investigações, os criminosos:
- Criavam empresas sem atividade real
- Movimentavam grandes somas de dinheiro entre essas companhias
- Emitiam notas fiscais frias para simular operações comerciais
- Utilizavam laranjas para dificultar o rastreamento
Operação foi resultado de meses de investigação
As prisões ocorreram durante a Operação Fictus, que cumpriu 12 mandados de busca e apreensão em Cuiabá e Várzea Grande. Entre os presos estão supostos líderes da organização, responsáveis pela criação e administração das empresas irregulares.
Os investigadores estimam que o esquema movimentou dezenas de milhões de reais nos últimos anos, causando prejuízos significativos aos cofres públicos.
Próximos passos
As autoridades continuam analisando documentos apreendidos para identificar outros envolvidos e rastrear o destino final do dinheiro desviado. Os presos responderão por crimes de:
- Formação de organização criminosa
- Lavagem de dinheiro
- Fraude fiscal
- Falsidade ideológica