
Numa ação que parece saída de um roteiro de filme policial, as autoridades do Piauí botaram pra quebrar nesta quarta-feira (17). Uma operação relâmpago — dessas que deixam todo mundo de queixo caído — prendeu vários suspeitos de tramar com drogas e dinheiro sujo.
Segundo os investigadores, a quadrilha agia como se fosse uma empresa legítima. Só que, no lugar de produtos, o estoque era de cocaína e outras substâncias ilícitas. E o caixa? Lavado mais que roupa de domingo.
Como a operação foi executada
Os policiais, que vinham monitorando o grupo há meses, fecharam o cerco de madrugada. Imaginem a cena: viaturas chegando silenciosas, mandados de busca batendo na porta enquanto a cidade ainda dormia. Nada de tiroteio — a surpresa foi total.
- Mais de 20 agentes envolvidos
- Cinco endereços vasculhados
- Documentação apreendida aos montes
- Dinheiro e drogas em quantidade considerável
Um dos alvos principais, segundo me contaram, tentou se fazer de desentendido. "Mas eu sou trabalhador!" — reclamou, enquanto os policiais encontravam pacotes suspeitos escondidos atrás de uma falsa parede. Trabalhador, sim... do crime.
O esquema milionário
O que mais chocou os investigadores foi a sofisticação do esquema. Não eram amadores — tinham contabilidade paralela, laranjas, até investimentos em negócios aparentemente legais para esquentar o dinheiro. Uma lavanderia de alto padrão, só que sem água e sabão.
Os números preliminares? Assustadores. Estamos falando de valores que daria pra comprar um prédio inteiro na capital. Ou sustentar uma pequena cidade por meses. Tudo fruto do sofrimento alheio, é bom que se diga.
E olha que isso é só a ponta do iceberg. Os delegados adiantaram que as investigações vão continuar — tem muito mais gente por trás dessa teia de aranha financeira.