
Numa manhã que prometia ser como qualquer outra em Cuiabá, o silêncio foi quebrado pelo rugido de viaturas e o strategema meticuloso de agentes da lei. A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou, nesta quarta-feira (11), uma daquelas operações que parecem saídas de roteiro de cinema – mas com um detalhe crucial: era absolutamente real.
Chamada de “Operação Fênix” (nome sugestivo, não?), a ação mirou diretamente os tentáculos de uma organização criminosa que, segundo investigações, transformava o estado numa rota privilegiada para o tráfico de entorpecentes. E não era coisa pequena: estamos falando de uma estrutura que abastecia vários cantos do país.
O que a polícia encontrou?
Pois é. A coisa foi séria. Nos esconderijos usados pelo grupo, os policiais se depararam com:
- Quase meia tonelada de maconha, embalada e pronta para seguir viagem
- Dinheiro em espécie – aquele suado lucro do crime – ainda não contabilizado totalmente
- Diversos veículos que, suspeita-se, eram usados no transporte da droga
- Documentos e celulares que devem desvendar mais conexões do esquema
Não foi pouco, não. E olha que as investigações mal começaram – isso é só a ponta do iceberg, como costumam dizer.
Quem caiu na rede?
Até o momento, cinco integrantes do grupo foram presos em flagrante. A Justiça já tinha decretado, antes mesmo da ação, mandados de busca e apreensão contra outros suspeitos. A impressão que dá é que a rede estava bem espalhada – e a queda deve ecoar por aí.
Os investigados, pasmem, respondem por formação de quadrilha e tráfico interestadual de drogas. Crimes graves, daqueles que não dão pena leve. E fazem jus: a organização agia com método quase empresarial, só que no ramo mais sombrio possível.
Por que essa operação importa?
Além de tirar de circulação uma quantidade absurda de drogas, ações como essa mostram que o crime organizado não passa impune – mesmo quando acha que está escondido. Mato Grosso, por sua localização estratégica, vira alvo constante desses grupos. E cada operação bem-sucedida é um golpe duro nessa máquina.
Resta saber quantos outros “empresários do crime” vão sentir o baque. Porque, convenhamos, quando a polícia chega apreendendo tudo e prende meia dúzia de pessoas, o prejuízo é grande – e a discórdia entre os criminosos, maior ainda.
Enquanto isso, a população fica na torcida. Torcida para que menos drogas circulem, menos violência se espalhe e mais operações como essa virem rotina. Porque no fim das contas, quem ganha é o cidadão comum – aquele que só quer viver em paz.