Operação em Barra Mansa desmonta esquema de tráfico: armas e drogas escondidas em casa-armazém
Operação desmonta esquema de tráfico em Barra Mansa

Era uma casa como outra qualquer, naquele bairro tranquilo de Barra Mansa. Ninguém imaginaria que por trás daquela fachada comum se escondia um verdadeiro arsenal do crime. A polícia, agindo em uma operação sigilosa que durou semanas, descobriu um cenário digno de filme policial.

Dentro do imóvel, os agentes se depararam com:

  • Diversos tipos de drogas, meticulosamente embaladas para distribuição
  • Armas de fogo de diferentes calibres, algumas com numeração raspada
  • Equipamentos de pesagem e embalagem profissional
  • Anotações detalhadas sobre movimentação financeira do esquema

"Quando abrimos a porta, foi como encontrar o quartel-general de uma operação bem estruturada", relatou um dos policiais envolvidos na ação, que preferiu não se identificar. "Não era um ponto qualquer - era o coração da distribuição na região."

Operação minuciosa

A investigação começou há cerca de dois meses, depois que moradores relataram movimentação suspeita no local. O que parecia ser apenas mais uma denúncia rotineira revelou-se a ponta de um iceberg criminoso. Os investigadores usaram técnicas de monitoramento discreto e inteligência policial para mapear toda a operação antes de agir.

Curiosamente, a casa ficava a menos de 500 metros de uma escola municipal. "Isso mostra a ousadia desses criminosos", comentou o delegado responsável pelo caso. "Eles se infiltram nas comunidades como se fossem parte do tecido social."

O que foi apreendido?

Os números impressionam:

  1. Mais de 15 kg de maconha, já fracionada para venda
  2. Cerca de 2 kg de cocaína em tabletes
  3. Diversas porções de crack prontas para distribuição
  4. Três pistolas, sendo uma delas de uso restrito
  5. Quantidade significativa de munição de diferentes calibres
  6. Dinheiro em espécie ainda não contabilizado

Os investigadores acreditam que o local era usado como centro de distribuição para várias bocas de fumo da região. "Não era um ponto de venda, era o depósito principal", explicou uma fonte da polícia.

Até o momento, dois suspeitos foram presos em flagrante e outros três estão sendo procurados. A polícia trabalha com a hipótese de que o grupo tem ligações com facções criminosas que atuam em outros estados.

Moradores da região, que pediram anonimato por medo de represálias, disseram à reportagem que suspeitavam das atividades no local. "Sempre tinha carros parando por pouco tempo, entrava gente diferente", contou uma vizinha. "Mas ninguém falava nada, sabe como é..."