
A polícia de São Paulo revelou detalhes surpreendentes sobre o principal mandante do assassinato do empresário Gritzbach. Segundo as investigações, o acusado era proprietário de uma rádio e havia investido cerca de R$ 900 mil em um filme que retratava as facções criminosas PCC (Primeiro Comando da Capital) e CV (Comando Vermelho).
As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (28/05/2025) após avanços no caso. O suspeito, cuja identidade ainda não foi revelada, teria usado seus negócios na área de comunicação como fachada para atividades ilícitas.
Investigações apontam conexões com o crime organizado
De acordo com os investigadores, o filme financiado pelo acusado não era apenas um projeto cultural, mas sim uma tentativa de glorificar as ações das facções. "Há indícios claros de que o objetivo era promover essas organizações criminosas", afirmou um delegado envolvido no caso.
Além disso, a rádio pertencente ao suspeito teria sido usada para transmitir mensagens codificadas entre membros das facções. A polícia está analisando gravações e documentos apreendidos durante as buscas.
Motivação do crime
As investigações sugerem que o assassinato de Gritzbach estaria relacionado a disputas financeiras e ao controle de determinados negócios. O empresário teria descoberto parte das atividades ilícitas do acusado, o que teria motivado o crime.
O caso continua em aberto, com a polícia trabalhando para identificar todos os envolvidos e esclarecer as conexões entre o mundo dos negócios e o crime organizado na região.