Loja em Franca, SP, é alvo de onda criminosa: três incêndios em menos de 30 dias
Loja em Franca, SP, sofre 3 incêndios em 1 mês

Franca, no interior paulista, virou palco de uma situação que mais parece roteiro de filme policial. Uma loja — que prefere não ter o nome divulgado por motivos óbvios — já sofreu três incêndios em apenas um mês. E olha que não foi descuido com fiação nem pane elétrica: tudo indica ação criminosa mesmo.

O primeiro ataque aconteceu no início de julho, quando o local ainda estava fechado. Os bombeiros conseguiram controlar as chamas rápido, mas o estrago foi considerável. Mal tinham terminado a reforma e... pum! Mais um incêndio, dessa vez com vidraças quebradas. Detalhe macabro: testemunhas juraram ter visto pessoas fugindo do local.

O terceiro ataque e a gota d'água

Na última terça-feira (12), o inacreditável: novas chamas consumiram parte do estoque. Dessa vez, a loja estava vazia — sorte dos funcionários, que escaparam de uma tragédia maior. O Corpo de Bombeiros suspeita de uso de líquidos inflamáveis. "Não tem como ser coincidência", comentou um soldado sob condição de anonimato.

  • 1º ataque: início de julho, danos estruturais
  • 2º ataque: final de julho, vidros quebrados
  • 3º ataque: 12/08, estoque parcialmente destruído

A dona do estabelecimento, que pediu para ser identificada apenas como "Patrícia", está desolada. "É como se alguém tivesse um problema pessoal com a gente", desabafou, enquanto mostrava as paredes enegrecidas. O prejuízo? Ela estima algo em torno de R$ 150 mil — sem contar os dias de fechamento forçado.

O que diz a polícia

A Delegacia Seccional de Franca assumiu o caso e já tem pistas — mas não pode dar detalhes para não atrapalhar as investigações. "Temos imagens de câmeras de segurança sendo analisadas", adiantou o delegado responsável. Rumores na cidade falam em disputa comercial, mas isso é especulação. Uma coisa é certa: o modus operandi parece profissional.

Enquanto isso, os comerciantes da região estão em alerta máximo. Alguns já contrataram seguranças particulares; outros pensam em instalar mais câmeras. Franca, conhecida pela produção de calçados, não está acostumada a esse tipo de violência. Será que é caso isolado? Ou o começo de uma onda de crimes? Só o tempo — e a polícia — dirão.