Era pra ser mais uma viagem tranquila pela BR-163, mas o que esses caras não esperavam era que a sorte—ou a falta dela—estivesse prestes a virar. Dois homens, ainda não identificados, seguiam num Fiat Uno branco, placa de Cuiabá, quando foram abordados pela Polícia Militar numa operação de rotina. Nada parecia fora do normal até que, ao revistar o veículo, os PMs se depararam com uma carga que contava outra história.
Dentro do carro, escondidas—ou nem tão escondidas assim—estavam nada menos que 480 carteiras de cigarro originárias do Paraguai. Sim, quatrocentas e oitenta. Produto de contrabando, claro, e que estava longe de ter qualquer tipo de autorização para circular por aqui.
Os dois homens, pegos de surpresa, não conseguiram apresentar documentação que legitimasse a carga. Nem nota fiscal, nem autorização da Receita Federal—nada. A partir daí, a situação desandou de vez. Os agentes apreenderam toda a mercadoria e levaram os condutores para a delegacia. Agora, eles respondem por contrabando e descaminho. Sério, o que será que passou pela cabeça deles?
O caso aconteceu na região de Mirassol D'Oeste, a cerca de 40 minutos de distância de outras cidades daquela área—e serve como mais um alerta de que a fiscalização nas rodovias de Mato Grosso está ativa e firme. A PM não divulgou muitos detalhes sobre a origem ou o destino final da carga, mas uma coisa é certa: a operação foi mais um golpe contra o comércio ilegal de cigarros na fronteira.
Números assim assustam—e mostram como o problema do contrabando segue vivo e forte na região. A gente se pergunta: até quando? E o pior: quem financia, quem compra, quem se beneficia com isso tudo? São perguntas que ficam no ar, enquanto a lei tenta frear esse jogo arriscado—e, muitas vezes, violento.
