Líder de facção preso no Piauí após modificar rosto em clínicas estéticas
Chefe de facção preso no PI mudou rosto e tatuagens

Líder de facção é preso no Piauí após tentar mudar aparência com cirurgias

As forças de segurança do Piauí prenderam no último domingo (9) um dos líderes de uma facção criminosa que havia realizado procedimentos estéticos para tentar despistar a polícia. Neto Camelo foi capturado em um balneário localizado no município de Demerval Lobão, após intenso monitoramento policial.

Mudanças na aparência para fugir da justiça

De acordo com o delegado Samuel Silveira, coordenador do Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), o investigado recorreu a clínicas de estética para modificar seu rosto e alterar tatuagens que já possuía. A estratégia tinha como objetivo dificultar sua identificação pelas autoridades policiais.

"Ele ia para as clínicas para moldar o rosto e dificultar o trabalho da polícia, mas a localização foi possível graças à integração dos recursos tecnológicas da segurança pública no Piauí", afirmou o delegado durante coletiva de imprensa realizada na segunda-feira (10).

Perfil fake nas redes sociais e prisão em festa

A investigação revelou que Neto Camelo mantinha uma conta fake no Instagram sob o nome de "Thor Araújo", onde publicava fotos e vídeos. O perfil era utilizado como mais uma ferramenta para ocultar sua verdadeira identidade.

O coordenador do Denarc detalhou que a prisão ocorreu enquanto o líder faccional participava de uma festa no balneário, acompanhado de sua companheira grávida e de blogueiras suspeitas de ter ligação com o crime organizado. Durante a operação, um veículo foi apreendido.

Histórico criminal e conexões familiares

Neto Camelo era foragido da Justiça nos estados do Maranhão, Ceará e Pernambuco e é apontado como um dos formadores da facção que nasceu no Maranhão. O delegado Samuel Silveira revelou ainda que, antes da prisão de Neto, seu filho já havia sido encontrado em um apartamento de alto padrão na capital, com grande quantidade de drogas e uma arma de fogo.

"Perguntei ao Neto se aquela droga e a arma eram do filho e ele confirmou", destacou o coordenador do Denarc. A polícia continua com as investigações e busca prender outros suspeitos que exercem cargos de autoridade dentro da mesma facção criminosa.