Era pra ser mais um dia comum em São Francisco do Conde, no recôncavo baiano. Mas o que a Polícia Militar descobriu numa casa simples, naquele 11 de setembro, foi qualquer coisa menos comum. Um autêntico arsenal de guerra, escondido longe dos olhos da população.
O que eles encontraram? Só coisas leves: duas granadas de guerra (daquelas que a gente vê em filme), um fuzil, um revólver calibre 38, carregadores e uma porção de munição de vários tipos. Um verdadeiro pesadelo em potência, neutralizado a tempo.
Dois homens, na casa dos 20 anos, foram detidos no local. A operação, que ainda é cercada de sigilos, partiu de investigações anteriores que apontavam para aquele endereço como um ponto de armazenamento ilegal. E como estavam certos.
O perigo que mora ao lado
Imagina aquele vizinho quieto? Pois é. O material estava numa residência comum, na Rua da Mangueira, no Loteamento Santa Bárbara. As granadas, itens de destruição em massa, estavam lá, provavelmente à espera de um destino sombrio. O que seria feito delas? Ninguém sabe ao certo, mas é de gelar a espinha só de pensar.
Os dois suspeitos presos agora respondem por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. E olha, a coisa é séria. Esse tipo de armamento não é para amador. É coisa de guerra mesmo.
E agora, José?
Tudo foi encaminhado para a Delegacia Territorial (DT) de São Francisco do Conde. Lá, os investigadores vão desvendar a teia inteira: de onde vieram essas armas, para quem serviam e qual o plano por trás de todo esse arsenal. Uma investigação que, com certeza, não para por aqui.
Operações como essa, ainda que assustadoras, mostram que o trabalho de inteligência está funcionando. Tirar isso de circulação não é pouco; é evitar uma tragédia de proporções incalculáveis. E isso, meus amigos, não tem preço.
