O que era para ser um dia de futebol terminou em tragédia. Três torcedores do Fortaleza estão com os dias contados — vão enfrentar um júri popular pela morte de um torcedor do Ceará durante uma briga de torcidas que deixou marcas profundas na capital cearense.
O caso, que aconteceu em plena luz do dia, ainda ecoa nas ruas de Fortaleza. A briga — rápida, violenta, quase cinematográfica em sua brutalidade — resultou na morte de um homem que, segundo testemunhas, só queria torcer pelo seu time. A polícia, depois de meses de investigação, finalmente apresentou os três acusados à Justiça.
O que se sabe até agora?
Detalhes do confronto são tão chocantes quanto previsíveis — infelizmente. Brigas entre torcidas rivais já viraram quase rotina no futebol brasileiro, mas esse caso teve um desfecho que ninguém esperava. Segundo relatos, tudo começou com provocações, depois empurrões, e em segundos virou uma cena de caos.
As câmeras de segurança captaram parte da confusão, mas não tudo. O que ficou claro é que os três acusados — cujos nomes ainda não foram divulgados — teriam participado ativamente da agressão que levou à morte da vítima. O laudo do IML não deixa dúvidas: traumatismo craniano grave.
E agora?
O Ministério Público não brincou em serviço. Pediu júri popular, e o juiz aceitou. Os três réus responderão por homicídio doloso — ou seja, com intenção de matar. A defesa, claro, já começou a trabalhar. Alega que não há provas concretas de que seus clientes foram os autores diretos da morte.
Enquanto isso, nas arquibancadas, o clima é de tensão. Torcedores de ambos os times estão divididos — uns pedindo justiça, outros defendendo que foi “apenas mais uma briga que saiu do controle”. A verdade? Ninguém ganha quando o futebol vira palco de violência.
O julgamento ainda não tem data marcada, mas uma coisa é certa: Fortaleza não esquece. E o futebol cearense — que já teve dias melhores — agora carrega mais uma cicatriz.
