
A coisa toda começou a vir à tona quando algumas corajosas decidiram romper o silêncio. E olha, não deve ter sido nada fácil. Um professor universitário — imagine só — agora está atrás das grades na Paraíba, acusado de usar a própria posição de poder para... bem, para coisas que beiram o inacreditável.
A Polícia Civil, diga-se de passagem, agiu rápido. Prendeu o docente em flagrante depois que as denúncias ganharam corpo. E não foram poucas: pelo menos três alunas relataram o mesmo modus operandi. O cara, segundo elas, pedia "encontros íntimos" em troca daquelas notas azuis no boletim.
O jogo sujo das notas
Parece roteiro de filme, mas é a pura realidade. O tal professor — cujo nome a gente omite por questões legais — atuava em uma faculdade particular de Campina Grande. E montou um esquema no mínimo repugnante.
Ele abordava as estudantes particularmente vulneráveis, aquelas com dificuldade nas disciplinas, e fazia a proposta indecente: sexo em troca de aprovação. Um verdadeiro abuso de confiança, né? A sala de aula, que deveria ser ambiente de aprendizado, virou palco de chantagem emocional.
As vítimas quebrarem o silêncio
Três jovens — três! — tiveram a bravura de levar o caso à delegacia. E os depoimentos são de cortar o coração. Uma delas contou que o professor chegou a ameaçar reprová-la caso não cedesse aos avanços. Outra disse que ele era "persistente e assustadoramente convincente".
O pior de tudo? Isso pode ser só a ponta do iceberg. A polícia suspeita que existam mais vítimas por aí, com medo de se manifestar. É o tipo de situação que te faz questionar a integridade de certos espaços educacionais.
A prisão em flagrante
Quando as denúncias se acumularam, a Polícia Civil não perdeu tempo. Prendeu o professor no próprio local de trabalho — que ironia — durante seu expediente normal. Agora ele responde por importunação sexual, crime que no Brasil pode levar a até cinco anos de cadeia.
E olha que interessante: os investigadores encontraram nas redes sociais do docente várias mensagens consideradas altamente suspeitas para alunas. Coisas como "precisamos conversar sobre sua nota" fora do horário comercial, sabe como é?
O caso segue sob investigação, mas já serve de alerta para instituições de ensino em todo o país. Até que ponto a relação professor-aluno pode ser distorcida? É de se pensar.