A Justiça de Minas Gerais determinou a prisão preventiva de um dos envolvidos na morte do cabo da Polícia Militar Wanderson Rosa Alves, ocorrida no último dia 18 de outubro. O caso ganhou novos contornos dramáticos quando um segundo suspeito morreu durante confronto com as forças de segurança.
Duas investigações em andamento
Enquanto a Polícia Civil investiga o homicídio do PM, o Batalhão de Operações Especiais (BOPE) conduz apuração separada sobre a morte do segundo suspeito durante operação policial. As circunstâncias exatas do confronto que resultou na morte do segundo envolvido ainda estão sendo apuradas.
Vítima era PM há 12 anos
Wanderson Rosa Alves, de 35 anos, dedicava 12 anos de serviço à Polícia Militar de Minas Gerais. O cabo foi brutalmente assassinado com 13 tiros na Rua São Salvador, no Bairro Santa Mônica, região da Pampulha em Belo Horizonte.
O crime aconteceu por volta das 19h30 de sexta-feira, quando o PM estava de folga e trafegava em seu veículo particular. A execução ocorreu a apenas 300 metros da casa onde morava com a família.
Operação prende suspeitos
Em resposta ao crime chocante, a Polícia Civil desencadeou a Operação Salomé, que resultou na prisão de três homens suspeitos de envolvimento no assassinato. Dois deles foram encaminhados ao sistema prisional, enquanto o terceiro segue hospitalizado sob custódia policial.
Armas e veículos apreendidos
Durante as operações, os policiais apreenderam:
- Dois veículos utilizados no crime
- Duas pistolas 9mm
- Quatro carregadores
- Munições de diversos calibres
As investigações indicam que o crime pode ter sido uma retaliação por operações policiais anteriores. Fontes apontam que os envolvidos teriam planejado o ataque após um dos integrantes do grupo ter sido preso em ação comandada pela própria vítima.
Velório com honras militares
O corpo do cabo Wanderson foi velado com honras militares no 15º Batalhão da Polícia Militar, unidade onde servia. A cerimônia contou com a presença de colegas de farda, familiares e amigos, que prestaram suas últimas homenagens ao policial.
O caso continua sob investigação da Delegacia de Homicídios da Capital, que busca esclarecer todos os detalhes do crime que tirou a vida de um servidor público e abalou a corporação policial mineira.