
Eis que a gente descobre que a vida real às vezes supera qualquer roteiro de filme policial. Na Paraíba, mais precisamente em Campina Grande, um homem foi detido sob a acusação de fazer uma mistura perigosa — adulterar bebidas alcoólicas com metanol, um álcool altamente tóxico que pode cegar ou até matar.
A prisão aconteceu durante a noite de domingo, mas aí veio a reviravolta que deixou muita gente de cabelo em pé. Após uma audiência de custódia realizada na segunda-feira, o suspeito — cujo nome não foi divulgado — acabou solto. Sim, você leu certo: solto.
O que diz a decisão judicial
Agora, antes que todo mundo comece a gritar "impunidade", é bom entender os detalhes. A Justiça não simplesmente abriu a porta e disse "pode ir". A liberdade veio acompanhada de medidas cautelares — aquelas regras que o cara tem que seguir direitinho se não quiser voltar para trás das grades.
Entre as condições impostas estão:
- Comparecimento regular em juízo
- Proibição de se aproximar de testemunhas
- Não cometer novos crimes (óbvio, mas sempre bom reforçar)
Parece que o juiz considerou que, pelo menos por enquanto, não havia risco de fuga ou de o investigado atrapalhar as investigações. Mas convenhamos: a decisão dá um nó no estômago de qualquer um.
O perigo invisível nas bebidas
Metanol não é brincadeira, gente. Enquanto o etanol — aquele das bebidas comuns — causa aquela embriaguez "normal", o metanol é outra história completamente diferente. O corpo humano transforma essa substância em ácido fórmico, que pode causar desde cegueira permanente até parada respiratória.
E o pior? A vítima nem percebe a diferença no gosto. É um veneno disfarçado de diversão.
O caso todo começou quando a polícia recebeu uma denúncia anônima — daquelas que fazem você pensar "melhor prevenir do que remediar". Os agentes foram até o local e encontraram as evidências que levaram à prisão em flagrante. Mas, como diz o ditado, na justiça tudo pode mudar da noite para o dia.
E agora, o que esperar?
O processo continua correndo — essa soltura não significa arquivamento do caso. O Ministério Público ainda vai apresentar a denúncia formal, e aí começa outra etapa dessa novela.
Enquanto isso, em Campina Grande, o assunto não sai da boca do povo. Uns defendem a decisão judicial, outros já estão fazendo cara de espanto no boteco. O certo é que a população ficou com um pé atrás — e não é para menos.
Que fique o alerta: cuidado com o que você bebe por aí. Às vezes, o perigo mora onde menos se espera.