
Imagina só a cena: uma mulher, aparentemente comum, chega para visitar um detento no Presídio Estadual de Maringá. Tudo normal, até que a inspeção de rotina vira um episódio de filme policial. Aconteceu nesta quarta-feira (20), por volta das 15h, e deixou até os agentes mais experientes de queixo caído.
Ela pensou que tinha o plano perfeito — esconder a maconha dentro de uma embalagem de alimento. Mas a engenhosidade do ilícito não foi páreo para a atenção minuciosa dos agentes penitenciários. Que, diga-se de passagem, não perdem uma.
O Flagrante que Parecia Roteiro de Série
Não deu outra. Durante a revista, acharam 50 gramas de maconha, bem acomodadas onde não deveriam estar. A visitante, cuja identidade não foi divulgada, foi detida na hora e levada para a delegacia. Agora, responde por tráfico de drogas — e ainda pode ter a pena aumentada por tentar introduzir o entorpecente dentro de um presídio.
O que ela não esperava? Que a estratégia, que parecia infalível, fosse desmontada em segundos. Acredite: o esquema de segurança desses locais é muito mais esperto do que certas mentes criativas (mas ilegais) supõem.
Não É a Primeira, Nem Será a Última
Parece loucura, mas tentativas assim não são tão raras. O que choca é a cara de pau. Em plena luz do dia, com métodos cada vez mais elaborados — e, muitas vezes, desesperados.
Segundo a Secretaria de Justiça e Cidadania do Paraná (Seju), a detida já foi encaminhada à Polícia Civil. O caso agora é investigado, e a pena pode ser ainda mais severa por se tratar de área de segurança máxima.
Será que vale a pena arriscar tudo por isso? Aparentemente, para alguns, ainda vale.