
Passados mais de sete meses de um crime chocante no Acre, uma família continua se revezando para cuidar de uma menina que presenciou o assassinato da própria mãe em uma via pública. O caso, que comoveu a região, ainda aguarda decisão da Justiça sobre os responsáveis.
A vítima, uma mulher de 32 anos, foi morta a facadas em novembro de 2024, na frente da filha, então com apenas 8 anos. Desde então, parentes assumiram a guarda da criança, que precisa de acompanhamento psicológico constante.
Trauma e superação
Segundo relatos da família, a menina apresenta dificuldades para dormir e pesadelos frequentes. "Ela acorda gritando, chamando pela mãe. É desesperador", conta uma tia, que pediu para não ser identificada.
Os familiares criaram um sistema de rodízio para garantir que a criança nunca fique sozinha. "Todos nós nos organizamos para dar o suporte emocional que ela precisa", explica outro parente.
Justiça em andamento
O caso está sob investigação, mas até o momento ninguém foi condenado pelo crime. A família cobra celeridade: "Queremos justiça. Essa menina precisa ver que o mal foi punido", desabafa um dos responsáveis pela criança.
Autoridades locais afirmam que o processo segue seu curso normal, mas não há previsão para conclusão. Enquanto isso, a comunidade se mobiliza para ajudar a família com doações e apoio psicológico.