Dono de Bar Condenado por Assassinar Garçom em Briga por Dívida de R$ 100 na Paraíba
Dono de bar mata garçom por dívida de R$100 na PB

Um caso de violência extrema por uma quantia insignificante chocou a cidade de Campina Grande, na Paraíba. O dono de um bar, identificado como Francisco das Chagas Silva, foi condenado a 16 anos de prisão pelo assassinato de um de seus próprios funcionários, o garçom José Ronaldo da Silva.

O crime aconteceu em agosto de 2022, mas a sentença só foi divulgada recentemente pelo Tribunal de Justiça da Paraíba. Tudo começou com uma discussão aparentemente banal por causa de uma dívida de apenas R$ 100.

Discussão por Quantia Irrisória Termina em Tragédia

De acordo com as investigações e depoimentos apresentados no processo, Francisco das Chagas Silva estava insatisfeito porque José Ronaldo, que trabalhava como garçom em seu estabelecimento, havia feito um empréstimo de R$ 100 com ele e ainda não havia quitado o valor.

O que deveria ser uma simples cobrança transformou-se em uma discussão acalorada que rapidamente escalou para a violência física. Testemunhas relataram que o dono do bar agrediu brutalmente o funcionário dentro do próprio estabelecimento comercial.

Violência Fatal e Tentativa de Acobertamento

As agressões foram tão severas que José Ronaldo não resistiu aos ferimentos e veio a falecer. Para piorar a situação, Francisco das Chagas Silva tentou acobertar o crime, alegando que a vítima havia sofrido um acidente dentro do bar.

Entretanto, o laudo pericial contou uma história diferente. O exame cadavérico confirmou que o garçom morreu em decorrência dos traumatismos cranianos sofridos durante a agressão, descartando a versão do acidente apresentada pelo acusado.

Condenação e Pena

Após análise de todas as provas e testemunhos, o Tribunal de Justiça da Paraíba condenou Francisco das Chagas Silva a 16 anos de prisão em regime inicialmente fechado. A sentença foi pela prática do crime de homicídio qualificado, considerando especialmente a violência excessiva utilizada contra a vítima.

O caso serve como um triste alerta sobre como conflitos aparentemente pequenos podem ter consequências devastadoras quando a violência é escolhida como solução.