Feminicídio em MS: Mulher de 33 anos é morta a facadas pelo marido
Feminicídio em Ribas do Rio Pardo: mulher morta pelo marido

Um crime de feminicídio chocou a cidade de Ribas do Rio Pardo, em Mato Grosso do Sul, na madrugada de domingo (14). Aline Barreto da Silva, de 33 anos, foi morta a facadas pelo próprio marido, Marcelo Augusto Vinciguerra, de 31 anos. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil local e foi registrado como feminicídio, o 39º do tipo no estado somente neste ano.

Detalhes do crime e da relação conturbada

De acordo com as investigações, o casal era casado há 12 anos e estava separado há quatro. A relação, no entanto, era marcada por constantes idas e vindas. Em abril deste ano, a situação de risco ficou evidente quando Aline solicitou uma medida protetiva contra Marcelo, instrumento legal para coibir agressões.

Apesar da proteção judicial, o casal voltou a se aproximar dois meses depois e, em setembro, decidiu retomar a convivência. O reatamento, porém, durou pouco. Na madrugada do último domingo, dentro da própria residência, Marcelo atacou a esposa com uma faca, causando ferimentos graves.

Socorro, prisão e as consequências

A vítima foi levada ao hospital da cidade, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Após cometer o crime, Marcelo permaneceu no local até a chegada da Polícia Militar, sendo preso em flagrante. Ele já passou por audiência de custódia e agora aguarda as decisões da Justiça.

O delegado responsável pelo caso, Felipe Braga, revelou que o casal tinha três filhos menores de idade. As investigações da Polícia Civil apontam que o crime foi motivado por ciúmes, em uma relação historicamente marcada por brigas frequentes.

Alerta sobre a violência doméstica

Este trágico caso evidencia a gravidade da violência doméstica e a importância das redes de proteção. A medida protetiva estava em vigor no momento do crime, levantando discussões sobre a efetividade das ferramentas legais e a necessidade de conscientização.

Violência contra a mulher é crime. Em caso de emergência, disque 190. Para denúncias e orientações, o Ligue 180 funciona 24 horas. Também é possível denunciar via WhatsApp pelos números (61) 9610-0180 ou (67) 99180-0542, de forma segura e sigilosa.