Cronologia do Crime Chocante: Casal é Encontrado Morto em Plantação de Eucalipto na Bahia
Cronologia do crime contra casal na plantação de eucalipto

O interior da Bahia acordou em choque nesta sexta-feira, 12. Um daqueles casos que faz a gente questionar tudo – a humanidade, a segurança, até o silêncio das plantações de eucalipto que escondem segredos terríveis. Tudo começou com um sumiço. E não foi um sumiço qualquer.

Na quarta-feira, 10 de setembro, por volta das 22h, a rotina de uma família em Teixeira de Freitas virou de cabeça para baixo. Eduardo Alves de Santana, de 41 anos, e Luciene Santos Lima, de 40, simplesmente desapareceram. Someceram do mapa. Sem aviso, sem explicação. A última vez que alguém os viu foi saindo de casa, no bairro Primavera. O carro? Um Fiesta Titanium prata. Placa: PTY2J19.

O desespero bateu rápido. Na manhã seguinte, quinta-feira (11), a Polícia Militar já estava acionada. Um boletim de ocorrência registrado, o coração nas mãos. As buscas, é claro, começaram imediatamente. Parentes, amigos, vizinhos – uma rede de gente comum tentando encontrar respostas onde só havia vazio.

O Que a Plantação Escondia

E então, o que ninguém queria encontrar, foi encontrado. Por volta das 15h30 de quinta, numa estrada de terra que corta um eucaliptal na zona rural do município, o cenário mais sombrio se revelou. Lá estava o Fiesta prata. E dentro dele, os corpos de Eduardo e Luciene.

O detalhe que gelou o sangue de todos? O veículo estava completamente queimado. Carbonizado. Uma cena de terror puro, daquelas que ficam na mente por semanas. Os corpos, segundo as primeiras informações, estavam no banco traseiro. Juntos até no fim.

As Perguntas que Ninguém Sabe Responder

Quem faria uma coisa dessas? Por quê? O que aconteceu naquela estrada de terra? A Polícia Civil assumiu o caso de pronto, tratando tudo como homicídio doloso – e com uma crueldade que choca até os investigadores mais experientes.

Os corpos foram encaminhados para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) em Itabela, uma cidade vizinha. Lá, peritos vão trabalhar para desvendar exatamente como essas duas vidas foram interrompidas. A perícia no local do crime, é claro, é crucial. Cada cinza, cada pedaço de metal retorcido, pode guardar a pista que falta.

Enquanto isso, uma comunidade inteira tenta entender o incompreensível. Quem era esse casal? O que teriam feito para merecer um fim tão brutal? As investigações, diga-se, mal começaram. E prometem ser longas e dolorosas.

Uma coisa é certa: o silêncio dos eucaliptais na Bahia nunca mais será o mesmo.