
Quatorze dias se passaram desde aquela noite que deixou marcas profundas em Presidente Prudente. O caso Thalles - um daqueles crimes que fazem até o mais experiente delegado arrepiar - continua sem solução, enquanto os supostos autores circulam livremente, deixando um rastro de angústia na região.
Detalhes do inquérito? Quase zero. A polícia - que prefere não falar muito pra não atrapalhar as buscas - confirma que as peças do quebra-cabeça ainda não se encaixam. "Temos linhas de investigação ativas", diz um dos investigadores, num daqueles jargões que todo mundo já cansou de ouvir.
O que se sabe até agora
A cena era digna de filme de terror: Thalles, um jovem de 22 anos, foi encontrado com marcas de extrema violência num terreno baldio. Os peritos trabalharam a noite toda, mas até agora nenhuma pista concreta surgiu. Vizinhos relatam ter ouvido gritos por volta das 23h, mas ninguém viu nada - ou pelo menos é o que dizem.
E os suspeitos? Dois homens, segundo fontes próximas ao caso. Um deles teria ligação com a vítima, mas os motivos do crime continuam no campo das especulações. Dívida? Briga pessoal? Vingança? Até agora, só teorias.
Família cobra respostas
"A cada dia que passa, a dor só aumenta", desabafa a irmã da vítima, em lágrimas. A família montou até um comitê pra pressionar as autoridades - afinal, em caso assim, o tempo é inimigo da verdade. Já distribuíram panfletos, fizeram lives e até ofereceram recompensa.
Enquanto isso, nas ruas de Presidente Prudente, o clima é de tensão. Muitos evitam sair à noite, e o assunto domina os botecos da cidade. "Isso aqui tá virando terra sem lei", reclama um comerciante, enquanto ajusta o toldo da loja.
O que dizem as autoridades
O delegado responsável pelo caso prometeu "trabalho incansável" - mas evitou dar prazos. "Crimes complexos exigem paciência", justificou, durante coletiva que durou menos de 10 minutos. Já o prefeitura local soltou nota falando em "reforço na segurança", mas ninguém viu mudanças concretas até agora.
Uma coisa é certa: enquanto os assassinos não forem presos, a cidade não vai respirar aliviada. E o relógio continua correndo...