
A Justiça deu um passo crucial nesta terça-feira (9) no inquérito que investiga a morte da professora envenenada em Ribeirão Preto. A primeira audiência do processo – que promete ser longa e dolorosa – ouviu nada menos que 18 testemunhas. Um verdadeiro desfile de pessoas que podem ter peças desse quebra-cabeça macabro.
O caso, que deixou a cidade do interior paulista em estado de choque, segue envolto em mistério. A professora, cuja identidade ainda é preservada em alguns veículos, foi vítima de um envenenamento cruel dentro de sua própria casa. Alguém colocou veneno na comida dela. Sim, você leu certo. Alguém fez isso.
O Andamento dos Trabalhos no Fórum
Lá no Fórum de Ribeirão Preto, o clima era pesado. A 2ª Vara do Tribunal do Júri local, comandada pelo juiz Marcelo Ortiz, conduziu os trabalhos com pulso firme. Das 18 testemunhas previstas, a maioria compareceu – um sinal de que a sociedade quer respostas. O Ministério Público, claro, estava lá, representado pelo promotor João Paulo de Sant'Anna. A defesa do único acusado até o momento, um homem de 27 anos, também marcou presença.
E não foi rápido. A sessão se arrastou por horas, mostrando a complexidade do caso. Cada depoimento, uma nova camada. Cada palavra, um possível fio para desembaralhar a trama.
O Que se Sabe (e o Que Não se Sabe)
A professora foi encontrada morta no dia 13 de agosto, dentro da própria residência. Os peritos não tiveram dúvida: envenenamento. Alguém misturou uma substância tóxica à sua comida. A pergunta que não quer calar: quem teria coragem – ou frieza – para fazer algo assim?
As investigações da Polícia Civil apontaram rápido para um suspeito. Um jovem de 27 anos, que teve a prisão preventiva decretada. Os motivos? A polícia é reticente, mas os boatos na cidade são muitos. Um crime passional? Uma vingança? A verdade é que ninguém sabe ao certo, e a audiência de hoje foi justamente para separar o fato da fofoca.
O próximo capítulo desse drama judicial está marcado para 7 de outubro. Até lá, a cidade vai ficar na expectativa. Ribeirão Preto não é mais a mesma depois desse caso.