Golpe da Boa Noite Cinderela: Argentino é a Terceira Vítima Fatal no Rio em Apenas Um Ano
Boa Noite Cinderela: 3ª morte no Rio em um ano

O Rio de Janeiro registrou mais uma morte trágica ligada ao famigerado golpe da "Boa Noite Cinderela". Dessa vez, a vítima foi um turista argentino de 37 anos, cuja vida foi interrompida de maneira brutal no apartamento de um amigo, no sofisticado bairro do Leblon.

Segundo as investigações, ele foi dopado – possivelmente com uma mistura letal de drogas e sedativos – após sair de um bar na região. Um verdadeiro pesadelo que terminou em fatalidade.

Uma sequência assustadora

O que mais choca não é apenas o caso isolado, mas o padrão que se repete. Este é, pasmem, o terceiro óbito por conta desse mesmo modus operandi em pouco mais de um ano no estado. Uma estatística aterradora que pinta um retrato sombrio da segurança.

O laudo preliminar do IML não deixa margem para dúvidas: intoxicação exógena. Em outras palavras, algo foi introduzido no organismo do jovem contra a sua vontade – ou, no mínimo, sem o seu conhecimento pleno.

Os detalhes que assustam

Eis que a vítima, cuja identidade foi preservada, estava hospedada na casa de um compatriota. No dia anterior ao triste desfecho, ele simplesmente desapareceu após dizer que iria a um bar. Horas depois, foi encontrado sem vida.

O amigo que o hospedava deu o alerta. Ao voltar para casa, estranhou o silêncio e a porta trancada por dentro. Teve que arrombar a fechadura e... lá estava o corpo sem vida do argentino. Nada foi roubado – o que descarta um latrocínio, mas acende a luz vermelha para a hipótese de envenenamento.

O que as autoridades dizem?

A Polícia Civil, através da 14ª DP (Leblon), assumiu o caso e corre contra o tempo para desvendar o mistério. Eles trabalham com a possibilidade de que a vítima tenha ingerido alguma substância adulterada, seja por ter sido enganada ou por ter comprado algo sem saber do perigo.

Não é a primeira vez, infelizmente. Em agosto do ano passado, um empresário de 58 anos morreu em circunstâncias quase idênticas em Ipanema. Em outubro, outro homem, de 43, também perdeu a vida após ser dopado em Copacabana. O script se repete, e o final continua trágico.

E agora?

O caso do argentino serve como um alerta sinistro para moradores e turistas. A cidade maravilhosa, que atrai milhões de visitantes, precisa enfrentar com mais rigor essa onda de crimes silenciosos – que não deixam marcas visíveis, mas deixam um rastro de luto.

Enquanto a justiça não chega, a pergunta que fica é: quantas vidas ainda serão perdidas antes que medidas efetivas sejam tomadas?