JUSTIÇA MANDA A JÚRI POPULAR ACUSADOS DE ASSASSINATO BRUTAL COM GARGALO DE GARRAFA EM MANAUS
Acusados de assassinato com garrafa em Manaus vão a júri

O que era pra ser mais uma noite qualquer em Manaus terminou em tragédia — daquelas de cortar o coração. A Justiça do Amazonas acabou de determinar que dois homens, acusados de matar um jovem palestino de 21 anos de forma absolutamente cruel, sejam julgados por um tribunal do júri. E olha, quando você descobre os detalhes, é de ficar sem ar.

Segundo a denúncia do Ministério Público do Estado (MPE-AM), a coisa aconteceu no dia 1º de maio do ano passado, ali pela Avenida Cosme Ferreira, no bairro São José Operário, zona leste da cidade. A vítima, cuja identidade a gente preserva por respeito à família, era um imigrante palestino que mal tinha começado a vida.

Agora segura: o homicídio foi cometido com um gargalo de garrafa. Sim, você leu certo. Uma cena de pura selvageria, que nem nos piores filmes. A promotoria jura de pés juntos que o crime foi doloso — quer dizer, intencional — e que teve uma carga de violência simplesmente desmedida.

O que a Justiça levou em conta

O juiz Rafael Guedes, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Manaus, não teve dúvidas. Na decisão, ele deixou claro que os elementos trazidos pela acusação são mais que suficientes para mandar o caso a júri popular. “Os indícios de autoria e materialidade estão ali, firmes e fortes”, destacou.

E não é pra menos. A promotora de Justiça Thalissa Pimentel, que está à frente do caso, sustentou que os acusados agiram com um requinte de crueldade que choca qualquer um. Não foi um acidente, não foi uma briga momentânea — foi algo planejado, executado com frieza.

O MPE-AM pediu a condenação dos dois por homicídio qualificado. E a justiça atendeu. Agora, a bola da vez é marcar a data do julgamento, perante a sociedade manauara.

O que isso significa na prática?

Júri popular não é qualquer coisa. São cidadãos comuns, escolhidos para decidir, baseados na própria consciência, se os acusados são culpados ou não. É a justiça sendo feita pela mão do povo — o que, num caso desse, cheio como está de comoção, ganha um peso moral enorme.

O caso corre em segredo de justiça, então detalhes mais específicos ficam protegidos. Mas o essencial já está claro: uma vida interrompida de modo violento, uma família destruída pela dor da perda — e agora, a esperança de que a justiça prevaleça.

Manaus, que já vive tantas histórias duras, agora acompanha mais um capítulo triste — mas que, pelo menos, parece estar caminhando para um desfecho à altura da gravidade do que aconteceu.