Imagina só: você tá passando na frente de uma loja e vê um cara agachado, todo concentrado, manuseando uns fios como se fosse pescar… mas dentro de um estabelecimento comercial. Pois é. Foi mais ou menos assim que dois homens agiram numa série de furtos em Goiânia — e olha, a criatividade para o crime às vezes beira o absurdo.
Os golpistas, segundo a polícia, usavam literalmente linhas e anzóis improvisados para fisgar produtos expostos perto das portas. Um verdadeiro "pesque e pague" do jeito errado. E pasme: em pelo menos dois estabelecimentos, a artimanha deu certo — até que a sorte deles rançou.
Como o golpe funcionava?
Não era nada high-tech. Na verdade, lembrava aquelas travessuras de criança, mas com intenção criminosa. Os indivíduos se aproximavam das vitrines ou portas semiabertas e, com varas ou arames fincados, puxavam mercadorias leves — como cigarros, doces, celulares. Tudo rápido, discreto, e sem deixar rastro.
Quem diria, né? Em plena era da inteligência artificial e hackeamento, dois caras reinventam a arte do crime com um truque que parece saído de um filme do Três Patetas.
A queda
Mas como todo plano "genial" que depende mais da sorte do que da competência, a falha veio rápido. Câmeras de segurança de um comércio na Avenida Castelo Branco flagraram um dos suspeitos em ação. A filmagem circulou entre policiais e, em menos de 48 horas, os dois já estavam identificados e localizados.
Eles foram presos em flagrante — desta vez, sem chance de escapar pelos fios.
Agora, respondem por furto qualificado. E a gente fica pensando: será que em algum momento eles acharam que iam sair impunes? Que a ideia era tão esquisita que ninguém ia acreditar?
Pois é. Às vezes, a realidade supera — e muito — a ficção.
