
Imagine a cena: você espera ansiosamente pela encomenda, aquele smartphone novinho em folha que custou uma pequena fortuna. O rastreamento indica "entregue", mas... nada chega. Pois é, essa foi a desagradável surpresa que um consumidor de Goiás teve nesta semana.
O caso, que parece roteiro de filme, aconteceu de verdade. De acordo com as investigações, um funcionário de uma grande transportadora — sim, a que deveria garantir a segurança da sua encomenda — teria se aproveitado da própria função para aplicar um golpe.
O pacote sumiu. Mais especificamente, um iPhone 16, modelo top de linha que desapareceu misteriosamente durante o processo de entrega. A vítima, desconfiada desde o primeiro momento, não hesitou: correu para registrar um Boletim de Ocorrência na delegacia mais próxima.
Como Tudo Aconteceu?
As câmeras de segurança — ah, as testemunhas silenciosas de quase tudo hoje em dia — foram cruciais. Elas captaram o momento em que o entregador, supostamente encarregado de fazer a entrega, manuseia a encomenda de forma… digamos, pouco profissional. O aparelho some dali, e o cliente fica só com o gosto amargo da espera.
Não é todo dia que se vê algo assim, mas parece que a tentação falou mais alto. O valor do produto é alto, e a oportunidade, para alguém mal-intencionado, foi grande. A transportadora já se manifestou, dizendo que está apurando internamente o caso e que vai cooperar com a polícia.
E Agora, José?
A pergunta que fica é: até onde vai a confiança do consumidor? Se nem quem entrega está seguro, como garantir que encomendas cheguem intactas? A verdade é que casos como esse abalam a credibilidade de todo um setor — que, convenhamos, já não anda famoso.
A polícia trabalha com a hipótese de furto, já que o funcionário agiu sozinho e aproveitou a brecha do sistema. Ele foi identificado e, agora, responde às investigações. Se condenado, pode pegar até quatro anos de cadeia. Mas, entre nós: será que a punição é suficiente para inibir outros?
Enquanto isso, a dica que fica é a de sempre: fique de olho no rastreamento, exija recibo e, se possível, grave a entrega. Melhor prevenir do que passar pelo dissabor de esperar por algo que nunca chega.