
Imagina a cena: duas funcionárias de um supermercado, supostamente conhecendo cada cantinho da loja, achando que poderiam aplicar um golpe perfeito. Pois é. Na última terça-feira (20), em Itapetininga, interior de São Paulo, a tentativa de levar uma compra de R$ 4 mil sem pagar um centavo acabou num desastre completo — e atrás das grades.
Segundo a Polícia Militar, as duas mulheres, de 20 e 31 anos, estavam trabalhando no setor de autoatendimento. Aproveitaram o conhecimento do fluxo de caixa e tentaram finalizar a compra de vários produtos sem realizar o pagamento. Só que a esperteza, dessa vez, falhou feio.
O golpe: elas escolheram itens de alto valor — tudo de bom, é claro — e passaram tudo no caixa automático. Na hora de pagar, simularam uma transação e esperavam sair impunes. Só que um detalhe crucial foi subestimado: a supervisão humana.
Algo estranho no ar
Alguém notou. Não deu outra. A gerência desconfiou do movimento anormal e acionou a polícia na hora. Quando os PMs chegaram, as duas ainda estavam no local, tentando se explicar — sem sucesso.
— Elas agiram como se nada estivesse errado, mas a gente percebeu a inconsistência no processo — contou um dos responsáveis pelo mercado, que preferiu não se identificar.
As duas foram detidas e, depois de ouvidas, levadas para a delegacia. Lá, a situação ficou ainda mais séria: a Polícia Civil confirmou que vão responder por furto tentado. Agora, a justiça que se pronuncie.
Não é a primeira vez
Pior: uma delas, a mais nova, já tinha passagem pela polícia. Dessa vez, a jogada não deu certo — e o preço foi alto. A outra, sem antecedentes, entrou na fria junto.
O caso rodou rápido nas redes sociais e virou assunto na cidade. Muita gente não acreditou: funcionárias tentando dar o golpe no próprio emprego? Pois é, a realidade supera a ficção.
E aí, o que acha? Coragem demais ou falta de noção? Uma coisa é certa: a tentação falou mais alto, e o tiro saiu pela culatra.