Geração Z em Chamas: Protestos Violentos Contra Copa em Marrocos Deixam Rastro de Sangue
Protestos no Marrocos contra Copa deixam mortos

As ruas do Marrocos viraram palco de um verdadeiro campo de batalha. E olha que ninguém esperava por isso — o país que celebrava a conquista de sediar a Copa do Mundo de 2030 agora enfrenta uma onda de violência que já deixou um saldo trágico. Segundo as últimas informações que chegaram, pelo menos duas pessoas morreram e mais de vinte ficaram feridas nos protestos que tomaram conta de várias cidades.

E quem está por trás desses protestos? A tal da Geração Z — esses jovens que muitos subestimam, mas que mostraram que têm voz e, principalmente, coragem para lutar pelo que acreditam. Eles não estão nada contentes com a realização do megaevento esportivo no país.

O que está por trás da revolta?

A coisa é mais complexa do que parece. Não se trata apenas de não gostar de futebol — longe disso. Os manifestantes argumentam, com certa razão, que o governo está gastando rios de dinheiro em estádios e infraestrutura para a Copa enquanto serviços básicos como saúde e educação continuam precários. É aquela velha história: prioridades invertidas.

"Prefiro morrer lutando do que viver vendo meu país se endividar para impressionar estrangeiros", gritou um jovem de 19 anos durante os protestos — uma frase que ecoou pelas redes sociais e virou praticamente um lema do movimento.

Como tudo começou?

Tudo começou de forma pacífica, como costuma acontecer. Pequenos grupos se reuniam com cartazes e palavras de ordem. Mas a coisa escalou rápido — muito rápido. Quando a polícia apareceu com cassetetes e escudos, a situação degenerou completamente. Pedras contra balas de borracha — uma cena que infelizmente já vimos em outros lugares, mas que não deixa de chocar.

E tem um detalhe importante: os protestos não estão concentrados apenas na capital. Rabat, Casablanca, Marraquexe — várias cidades registraram confrontos simultâneos, o que mostra que a insatisfação é generalizada.

E agora, o que vai acontecer?

O governo marroquino, é claro, está numa saia justa. Por um lado, não pode abrir mão de um evento desse porte — o prestígio internacional está em jogo. Por outro, como controlar uma população jovem que parece disposta a tudo?

Enquanto isso, a comunidade internacional observa com atenção — e certa preocupação. A FIFA, que normalmente evita se meter em questões políticas, deve estar com dor de cabeça. Imagina só ter que reconsiderar a sede da Copa a menos de cinco anos do evento?

Uma coisa é certa: o Marrocos não será mais o mesmo depois desses protestos. Seja qual for o desfecho, algo mudou profundamente na sociedade marroquina. A Geração Z mostrou que veio para ficar — e para ser ouvida.