Médico Tem Visto Cancelado Pelos EUA Após Celebrar Morte de Ativista Pró-Trump — Entenda o Caso
Médico perde visto dos EUA por comemorar morte de ativista

Numa reviravolta que mistura política, ética e as armadilhas das redes sociais, um médico — cuja identidade ainda não foi totalmente revelada — acaba de ter seu visto americano cancelado. E não foi por uma infração qualquer, não. O motivo? Um comentário nas redes sociais que celebrou, vejam só, o assassinato de um ativista pró-Trump.

O caso, que já está dando o que falar nos dois países, aconteceu mais ou menos assim: o tal médico, um profissional da saúde que você imagina ser cauteloso, postou uma mensagem em tom de brinde — sim, um brinde! — sobre a morte de um defensor do ex-presidente Donald Trump. A coisa foi feia, desumana, e as autoridades americanas não perdoaram.

O pano de fundo é tenso. O ativista, que morava nos Estados Unidos, foi vítima de um crime brutal. Assassinato a tiros, numa daquelas cenas de violência que chocam qualquer um. Só que, em vez de pesar ou no mínimo respeitar o luto alheio, o médico resolveu soltar foguetes. Nas redes, claro. Achou graça. Comemorou como se fosse gol de campeonato.

E aí, o que acontece quando você brinca com fogo?

Pois é. Não demorou muito para que o governo dos Estados Unidos ficasse sabendo. E a resposta foi dura, direta e burocraticamente precisa: cancelamento do visto. Sumariamente. Nem deu tempo de arrumar as malas.

Não é todo dia que um profissional permissão de entrada num país por causa de um post, mas aqui fica o recado: as regras de imigração levam a sério qualquer sinal de apologia à violência. Mesmo que seja «só» nas redes. Especialmente quando é nas redes.

O pior é que o tal médico já tinha histórico. Não é a primeira vez que ele solta opiniões inflamadas — e dessa vez, parece que a casa caiu de vez. Agora, além de responder judicialmente aqui no Brasil, ainda perdeu o direito de pisar em solo americano. Quem diria, hein?

Liberdade de expressão ou incitação ao ódio?

O debate que fica — e é um debate importante — é onde termina a liberdade de expressão e começa a responsabilidade. Todo mundo pode falar o que pensa, certo? Mas quando a fala vira incentivo à violência, a linha fica tênue. Muito tênue.

Especialistas em direito internacional já começaram a se manifestar. Alguns defendem que a medida foi extrema. Outros, que foi necessária. Uns dizem que é censura; outros, que é consequência.

Enquanto isso, o médico aprende da pior maneira possível que, às vezes, um clique pode custar caro. Muito caro.