Tragédia em igreja na República Democrática do Congo: massacre deixa 38 mortos e choca o mundo
Massacre em igreja deixa 38 mortos no Congo

O que começou como um domingo de paz transformou-se em pesadelo. Num daqueles fatos que fazem a gente questionar a humanidade — ou a falta dela. Pelo menos 38 pessoas perderam a vida num ataque covarde durante um culto na igreja pentecostal de Kasindi, na República Democrática do Congo.

Segundo relatos de sobreviventes — esses heróis anônimos que carregam traumas pra vida toda —, homens armados invadiram o local como se fossem demônios em carne e osso. Metralhadoras, facões, gritos. O cenário que se seguiu foi digno dos piores filmes de terror, só que real, dolorosamente real.

O silêncio que fala mais que mil palavras

Nas ruas de Kasindi, o que se ouve agora é o barulho do nada. Vizinhos contam que até os pássaros parecem ter sumido, como se a natureza também estivesse de luto. As crianças, que normalmente enchiam o ar com risadas, estão quietas demais — e isso assusta mais que o tiroteio em si.

Autoridades locais, aquelas que sempre prometem respostas rápidas, agora se enrolam em explicações burocráticas. "Investigamos", dizem. Enquanto isso, famílias identificam corpos no que restou da igreja — paredes marcadas por balas, bancos destruídos, manchas escuras no chão que ninguém precisa explicar.

Quem seriam os responsáveis?

Aqui entra aquele jogo político nojento que sempre aparece nesses casos. Uns apontam para grupos rebeldes — tem uns 120 por aí na região, pra você ter ideia da bagunça. Outros falam em milícias étnicas. E tem sempre aquela teoria maluca de que foi "obra do governo", como se faltasse motivo pra desconfiança por lá.

O que sabemos de concreto? Nada. Zero. Só o cheiro de pólvora e sangue que ainda impregna o ar. E uma pergunta que não quer calar: até quando?

Enquanto o mundo discute futebol e reality shows, no Congo a vida vale menos que um pão. Dói dizer, mas é a pura verdade. E o pior? Amanhã já terá outra tragédia pra chamar atenção, e essa vai virar só mais um número esquecido.