O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um discurso contundente durante sua participação na Assembleia Geral da Interpol, destacando a necessidade de cooperação internacional para combater a criminalidade transnacional. Segundo Lula, "nenhum país, por mais poderoso que seja, pode enfrentar sozinho os desafios complexos da criminalidade organizada".
Desafios globais exigem soluções conjuntas
Lula ressaltou que crimes como tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e cibercrime ultrapassam fronteiras e exigem respostas coordenadas. "A segurança global só será efetiva com troca de informações e ações conjuntas", afirmou o presidente brasileiro.
Brasil como protagonista
O discurso destacou o papel do Brasil como ator importante na segurança internacional:
- Fortalecimento da cooperação policial
- Investimento em inteligência artificial para combate ao crime
- Integração de bancos de dados entre países
Críticas ao unilateralismo
Lula fez críticas veladas a abordagens unilaterais na segurança global, defendendo o multilateralismo como caminho mais eficaz. "Precisamos de mais diplomacia e menos imposição", declarou.
A participação do presidente brasileiro na Interpol ocorre em um momento de aumento da criminalidade transnacional, com organizações criminosas se aproveitando das diferenças jurídicas entre países.
