Operação Imigratória nos EUA: Vice-secretário Expressa Preocupação com Trabalhadores Sul-coreanos
EUA: Vice-secretário contesta operação imigratória

Numa reviravolta que pegou muitos de surpresa — e não do jeito bom — o número dois do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos, Corey Mills, soltou o verbo para criticar abertamente uma operação de imigração que teve como alvo, sabe quem? Trabalhadores sul-coreanos. A coisa aconteceu no último sábado (13), mas o estrago, ah, esse ainda está reverberando.

Mills não economizou nas palavras. Deixou claro, e não foi por meio de entrelinhas, que a operação não seguiu os protocolos estabelecidos e, pior, falhou redondamente em considerar o impacto humano daquela ação. "Uma decisão tomada nos corredores, longe da realidade das ruas", disparou, com aquele tom de quem viu a coisa desandar de perto.

O Cerne da Questão: O Que Realmente Aconteceu?

Detalhes concretos sobre a operação em si são, digamos, um tanto nebulosos. As agências de imigração americanas preferiram não divulgar comunicados oficiais, o que sempre acende um sinal amarelo. O que se sabe é que a ação foi focada em locais de trabalho frequentados por cidadãos da Coreia do Sul, levantando uma poeira danada sobre os critérios usados para a escolha desses alvos.

Não é de hoje que a comunidade imigrante coreana nos EUA é vibrante, trabalhadora e, vamos combinar, geralmente muito bem integrada. Por que mirar neles? A pergunta ficou no ar, ecoando nas conversas de corredores e nas redes sociais.

As Repercussões Imediatas e a Frustração de Mills

O vice-secretário não escondeu a frustração. Em suas declarações, ficou evidente que ele via aquela operação como um tiro saído pela culatra — um desses que mais atrapalha do que ajuda. A sensação era de que um trabalho de formiga, de construir pontes com comunidades imigrantes, poderia ter ido por água abaixo em poucas horas.

"Quando você age sem o devido tato, o que você colhe? Medo e desconfiança. E isso, meus amigos, é um veneno para qualquer política de imigração que se pretenda minimamente eficaz", arrematou Mills, num misto de alerta e desabafo.

O caso joga um holofote incômodo sobre as tensões constantes dentro do governo americano. De um lado, as agências que pressionam por ações mais duras e visíveis. De outro, figuras como Mills, que pregam uma abordagem mais estratégica e, pasme, humana. Um cabo de guerra que, pelo visto, está longe de ter um vencedor.

E agora? A bola está com as autoridades, que terão de lidar com as consequências diplomáticas — afinal, a Coreia do Sul é um aliado importante — e, claro, com a desconfiança que se espalhou como rastro de pólvora entre as comunidades estrangeiras nos EUA. Uma situação delicada, pra dizer o mínimo.