
Era um dia comum nas águas do Pará — até que a privacidade de um casal se transformou em espetáculo criminoso. Um homem, cuja identidade ainda não foi totalmente revelada, foi preso sob a acusação pesada de filmar e, pasmem, distribuir imagens íntimas de um casal dentro de uma embarcação. Sim, o tipo de coisa que dá calafrios.
Não foi por acaso. A Polícia Civil agiu rápido depois de receber a denúncia — porque, vamos combinar, ninguém merece ter sua vida íntima exposta como se fosse entretenimento público. O suspeito, segundo as investigações, não apenas filmou sem consentimento, como também compartilhou o material em grupos de mensagem. Que absurdo, não?
O cenário do crime: a embarcação virada palco de invasão
A embarcação, que deveria ser um local de descanso ou passeio, tornou-se cenário de uma violação grave. Detalhes do caso indicam que o autor agiu com intenção clara de expor o casal. E olha, não é a primeira vez que esse tipo de crime — conhecido internacionalmente como revenge porn — acontece no Norte do país. Mas cada caso é único. E cada dor também.
O delegado responsável pelo caso afirmou, em entrevista informal, que “a tecnologia facilita, mas a lei pune”. E é isso mesmo: mesmo que o crime ocorra no mundo digital, as consequências são reais. E dolorosas.
E agora, o que acontece?
O preso vai responder criminalmente. A divulgação de cenas de sexo ou nudez sem autorização é crime previsto na Lei Carolina Dieckmann (12.737/2012), e a pena pode chegar a cinco anos de detenção. Fora a indenização por danos morais — que, convenhamos, nem cobre a humilhação.
Esse caso acende um alerta: estamos mesmo seguros em ambientes privados? Num mundo com câmeras escondidas em todo lugar, a privacidade virou artigo de luxo. E quem viola, precisa ser punido. Com rigor.
Por enquanto, o casal recebe apoio psicossocial. Ninguém deverá passar por isso sozinho. E a justiça? Bem, que faça seu papel.