
Era um dia comum em Brasília até que os agentes da PF começaram a seguir o dinheiro — e que caminho sinuoso ele fez! Através de uma teia de transferências por PIX, conseguiram ligar empresas de fachada a um assessor político com R$ 700 mil parados na conta. Coincidência? Difícil acreditar.
Detalhes da operação mostram que tudo começou com um ataque hacker sofrido por órgãos públicos no primeiro semestre. Os investigadores, então, começaram a catar migalhas digitais — e olha que migalhas! Cada transferência era como um fio de Ariadne nesse labirinto financeiro.
O pulo do gato
Quando a PF achou que estava tudo conectado, veio a grande jogada: monitoraram em tempo real as movimentações. E não é que o dinheiro, como um pombo-correio, sempre voltava para o mesmo ninho? Um assessor parlamentar — cujo nome a gente ainda não pode soltar — apareceu como receptor final de parte considerável dos valores.
"A gente sabia que tava quente quando viu os saques em espécie", contou um delegado que pediu pra não ser identificado. "Ninguém tira 700 mil em cash pra comprar pão na padaria, né?"
As provas
- Extratos bancários mostrando transferências em cascata
- Empresas com CNPJ ativo mas sem funcionários
- Saques frequentes em cidades diferentes
- Conexão com IPs usados no ataque hacker
O que mais assustou os investigadores foi a cara de pau — o dinheiro circulou por pelo menos 15 contas antes de parar no bolso do suspeito. Parece até enredo de novela das nove, mas é a realidade do crime digital no Brasil.
Agora, o assessor vai ter que explicar de onde veio tanto dinheiro. A PF já adiantou que ele não soube — ou não quis — dar uma versão convincente. Enquanto isso, os agentes seguem vasculhando outros nomes que apareceram no rastro financeiro. Essa história ainda vai dar muito pano pra manga...