
Eis que a gente pensa que já viu de tudo, mas a criatividade dos golpistas não tem limites. Dessa vez, a cena se desenrolou em João Pessoa, onde um homem, de 39 anos, foi preso em flagrante pela Polícia Civil. O motivo? Aplicar a velha – mas ainda eficaz – artimanha conhecida como Golpe do Don Juan.
O que era para ser uma liquidação imperdível de uma famosa loja de departamentos se revelou uma armadilha bem urdida. O suspeito, segundo as investigações, abordava suas vítimas nas ruas da capital paraibana. Com um papo convincente – e aquele jeitinho que só quem quer enganar tem –, ele oferecia produtos de supostas liquidações por preços irrisórios.
Acontece que, pasmem, a tal liquidação era uma invenção da sua cabeça. A loja em questão nem sabia que estava "fazendo" uma promoção daquelas. As vítimas, é claro, caíam no conto do vigário, compravam a ideia e acabavam com prejuízo no bolso.
Como a polícia chegou até ele
Nada acontece por acaso. A prisão foi resultado de um trabalho de investigação que começou depois que várias pessoas registraram queixas na delegacia. Os policiais juntaram as peças do quebra-cabeça, cruzaram informações e, no fim das contas, conseguiram localizar e prender o indivíduo.
Ele foi detido no bairro de Manaíra, uma área nobre da cidade. No momento da prisão, os agentes encontraram com ele alguns objetos que, acredita-se, eram usados para dar credibilidade ao golpe. Uma operação simples, mas que tira de circulação mais um aplicador de golpes.
É aquela velha história: o crime pode até compensar por um tempo, mas uma hora a casa cai. E dessa vez, caiu em João Pessoa.
Fique esperto!
O caso serve de alerta para todo mundo. Desconfie de promoções muito boas oferecidas por pessoas estranhas na rua. Sempre confirme as informações diretamente com a loja oficial, seja por telefone ou site. Afinal, ninguém quer ver seu dinheiro ir pelo ralo por causa de um golpe tão antigo, não é mesmo?
Agora, o suspeito vai responder pelos seus atos perante a Justiça. E as vítimas? Bom, esperamos que consigam se recuperar do prejuízo. A lição que fica é: na dúvida, melhor não arriscar.