Cão abandonado e acorrentado é salvo pela proteção animal
Um caso de extrema crueldade contra um animal foi descoberto nesta terça-feira (11) no bairro Vista Alegre, em Barra Mansa, região sul do Rio de Janeiro. Um filhote da raça pitbull, chamado Sagaz, foi resgatado em situação de abandono total dentro de uma casa desocupada.
Condições deploráveis do resgate
De acordo com a Secretaria de Proteção e Bem-Estar dos Animais (SMPA), o cão estava preso através de uma corrente fixada em um vergalhão, completamente impossibilitado de se soltar. O local estava em condições insalubres, com ausência completa de água e comida, além de estar cercado por fezes e urina.
Moradores da região informaram às autoridades que a proprietária do imóvel havia se mudado para o Rio de Janeiro e simplesmente abandonou o animal à própria sorte. A situação só foi descoberta graás à denúncia de vizinhos preocupados com o bem-estar do cachorro.
Recuperação e nova chance
O secretário de Proteção Animal, Carlos Roberto de Carvalho, descreveu o estado do animal no momento do resgate: "Ele foi encontrado muito debilitado. Estava magro, fraco e desesperado por comida".
Imediatamente após o resgate, Sagaz recebeu alimentação adequada e foi encaminhado para o Centro de Integração e Acolhimento da pasta, localizado no Parque Natural de Saudade. No local, o animal receberá todos os cuidados veterinários necessários para sua completa recuperação.
"Ele foi alimentado e encaminhado para acompanhamento e os tratamentos veterinários necessários para que ele se recupere bem, além de receber todo o carinho da nossa equipe. Agora ele terá vida nova", afirmou o secretário com esperança.
Como denunciar maus-tratos
A Prefeitura de Barra Mansa reforçou a importância da população em denunciar casos de violência contra animais. As denúncias podem ser feitas através dos telefones: (24) 3029-9033 e 98120-0153.
Alternativamente, os cidadãos podem se dirigir pessoalmente à sede da Secretaria, situada na Rua Elza Maia de Amorim, n° 3.538, no bairro Saudade. O combate aos maus-tratos depende da participação ativa de toda a comunidade.