Cão sofre queimaduras graves após banho em pet shop de luxo na Barra da Tijuca — tutora exige justiça
Cão queimado em pet shop da Barra: tutora exige justiça

Imagine deixar seu companheiro de quatro patas em um local que promete cuidados e carinho, só para encontrá-lo depois com marcas de sofrimento. Foi exatamente o que aconteceu com uma moradora da Barra da Tijuca, no Rio, que viu seu labrador — sim, aquele tipo de cachorro que é pura alegria — sair de um banho com queimaduras de segundo grau. Inacreditável, não?

Segundo a tutora, que prefere não se identificar por medo de retaliações, o pet shop em questão é um daqueles lugares chiques, com ar condicionado e preços que doem no bolso. "Paguei caro justamente para evitar esse tipo de situação", desabafa ela, ainda visivelmente abalada. O pior? A equipe do estabelecimento teria minimizado o ocorrido, dizendo que era "apenas uma irritaçãozinha". Irritação, o quê! As fotos das lesões, que circularam nas redes, mostram algo bem mais sério.

O que dizem os especialistas

Um veterinário ouvido pela reportagem — que também tem dois vira-latas em casa — foi categórico: "Isso aí é caso de queimadura por água quente ou produto químico mal diluído. Não tem 'achismo' que justifique". Ele ainda alerta: "Infelizmente, muitos lugares cortam custos com treinamento, e o resultado é esse: animais sofrendo".

E não para por aí. A delegacia de crimes contra animais já foi acionada — sim, isso existe, e graças a Deus! — e o caso está sendo investigado. Enquanto isso, nas redes sociais, a hashtag #JustiçaParaBolinha (nome fictício do cachorro, porque a gente respeita a privacidade até dos pets) está bombando. Pessoas compartilham histórias semelhantes e exigem fiscalização mais rígida nesses estabelecimentos.

O que fazer se isso acontecer com seu pet?

  • Documente tudo: Fotos, vídeos, laudo veterinário. Não confie na memória do celular.
  • Busque ajuda profissional: Um advogado especializado em direitos animais pode orientar sobre os próximos passos.
  • Denuncie: Disque Denúncia (2253-1177, no RJ) ou procure a delegacia mais próxima.

Ah, e se você está pensando "mas eu nunca levo meu bicho em pet shop", parabéns! Mas fica o alerta: esse tipo de negligência pode acontecer em qualquer serviço — hotelzinho, veterinário, até no "groomer" que trabalha em casa. A dica é sempre perguntar, checar referências e, se possível, ficar de olho durante o atendimento.

Enquanto isso, Bolinha segue se recuperando — com direito a muitos petiscos e carinho extra. A tutora, por sua vez, jura que não vai deixar barato. "Não é sobre o dinheiro, é sobre responsabilidade", diz ela, enquanto o cachorro dorme no colo, sem nem imaginar o rebuliço que causou.